Paraguaios acusam vereadores de Dourados de ‘roubarem’ a sopa, o tereré e o pucheiro

Governo do Paraguay pode buscar seus “direitos” na UNESCO.

Os paraguaios não estão nada satisfeitos com leis aprovadas pelos vereadores de Dourados que transformaram o tereré, o pucheiro e a sopa paraguaia como patrimônio imaterial do município.

O assunto foi o mais lido nos jornais e portais de notícias do país vizinho e tornou-se uma polêmica nacional esta semana. Os paraguaios alegam que há muitos anos a tradicional chipa é vendida no Brasil como um alimento típico da culinária de Mato Grosso do Sul e aproveitando a cultura Guarani os douradenses estão se apropriando agora da chipa, a sopa e o pucheiro..

A primeira a ser aprovada foi de autoria do vereador Alan Guedes (DEM) que declarou o Tereré como patrimônio imaterial e cultural de Dourados. Semanas de depois foi a vez do vereador Cirilo Ramão (PMDB) uma lei de sua autoria de declara como patrimônio de Dourados a sopa paraguaia e o pucheiro.

Conforme o portal de notícias extra.com.py  Patrícia Stnaley, titular da Direção nacional de Propriedade Intelectual (DINAPI) afirmou que não sabia nada sobre a lei douradenses e assinalou que “não podemos impedir que a sapa, o terere e o pucheiro possam ser feitos ou consumidos em outros país” mas adiantou que o Paraguai “poderá solicitar uma intervenção da UNESCO para que julgue o caso”.