Para Marun, delação preserva o patrimônio e garante liberdade de criminosos

Deputado quer ouvir Janot em CPMI

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Deputado quer ouvir Janot em CPMI

Durante os trabalhos da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), o deputado federal Carlos Marun (PMDB) fez duras críticas às colaborações de delatores durante as investigações contra crimes de corrupção e desvio de dinheiro público.

Para o deputado, a delação premiada têm servido para que criminosos conquistem prematuramente a sua liberdade e preservem grande parte do patrimônio conquistado ilicitamente.

A afirmação do parlamentar aconteceu durante os trabalhos da CPMI, do qual é relator. Marun afirmou ainda que  pretende encerrar as atividades da Comissão já na primeira quinzena de dezembro.

“Os trabalhos da CPMI avançaram bastante. Os depoimentos apontam que é necessário aprimorar a delação premiada para que esses acordos continuem sendo válidos e legais”, disse Marun, que também é o vice-líder do PMDB na Câmara dos Deputados.

Marun também comentou sobre a convocação do ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, que chefiou o MPF (Ministério Público Federal) durante a maior parte da Operação Lava Jato, conduzindo inclusive o processo que culminou com a delação dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

“Ele (Janot) coordenou toda a investigação que envolve o objeto de apuração da CPMI da JBS. Por isso, seria imprescindível e necessário o depoimento dele”, salientou Marun. Todavia, não há confirmação de que o procurador irá à Comissão.

Tão logo conclua seu relatório, o texto será disponibilizado para apreciação dos 17 senadores e 17 deputados federais que integram a CPMI, que precisa de maioria simples para ser aprovado. 

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