Nas mãos da JBS, setor está em colapso no estado

Depois que a JBS, maior frigorifico em atuação no Estado, parou de pagar à vista pelos bois alguns pecuaristas deixaram de vender para o grupo, aumentando o rebanho no pasto. Este foi dos motivos que o governo levou em conta para diminuir, por 90 dias, o ICMS do gado de 12% para 7% nas operações interestaduais.  

“Existe um represamento de gado no pasto. O mercado está travado e nós temos que fazer uma dinâmica para evitar esse boi estagnado, que só gera prejuízo ao produtor que não vende, ao Estado que não arrecada e ao consumidor que não tem a carne que gostaria”, afrimo o ex-deputado Jonatan Barbosa, atual presidente da (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul).Governo reduz ICMS para facilitar abate de gado do MS em outros estados

A medida foi acertada durante reunião entre representantes do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), produtores rurais e deputados estaduais, e passa a valer a partir de 1º de julho.

O pedido já estava com o governo desde o começo do mês. De acordo com a assessoria de Reinaldo, a gestão tucana levou em conta alguns dados referentes às exportações de gado, bem como redução no fornecimento aos frigoríficos da JBS.

A redução momentânea da alíquota equipara o ICMS cobrado em Mato Grosso do Sul aos Estados vizinhos do Mato Grosso, Tocantins, Paraná e São Paulo, este último, aponta a Acrissul, trabalha sem sobras de rebanho na comercialização com frigoríficos.  

“Vamos dar uma alternativa ao mercado, momentaneamente, por 90 dias, para comercializarmos esse gado represado”, finalizou o governador.