Deputados querem reunião com Riedel sobre reajuste dos administrativos da Educação

Deputados dizem apoiar incorporação de abono no salário

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Deputados dizem apoiar incorporação de abono no salário

Após cerca de 1,2 mil servidores estaduais administrativos da Educação comparecerem a sessão da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (20), os deputados estaduais querem marcar uma reunião com o secretário estadual de Governo Eduardo Riedel para a próxima semana para discutir melhoras salariais para a categoria.

A ideia tem apoio do presidente da bancada do PMDB, Eduardo Rocha. “Se vier projeto para incorporar abono no salário eu sou favorável e os correligionários também”. Amarildo Cruz (PT) disse que é preciso que as distorções sejam amenizadas.

“O governador precisa ceder para corrigir esse erro histórico que é a falta de valorização dos administrativos. É preciso ter ações práticas ao invés de discurso para a categoria”.Deputados querem reunião com Riedel sobre reajuste dos administrativos da Educação

Paulo Siufi (PMDB), Onevan de Matos (PSDB), Herculano Borges (SD) e Zé Teixeira (DEM) discursaram apoiando os pedidos da categoria. Pedro Kemp (PT) disse que o abono não é a melhor política salaria a ser adotada pelo Estado.

Líder do governo na Casa, Rinaldo Modesto (PSDB) disse que ninguém é contra o pleito dos administrativos. “Só é preciso ser coerente. Nunca vou usar o microfone para aplausos”. Ao fazer a afirmação, foi vaiado pelos administrativos.

“Fico triste, Como professor, quero ajudar e as pessoas não entendem”. Ao fim da sessão, os deputados recebem o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para uma reunião, antes doo líder do executivo estadual seguir para agenda em Corumbá. 

Os profissionais pedem um ‘reajuste digno’ para a categoria em cartazes. Presidente da Fetems, Jaime Teixeira afirma que o piso da categoria hoje é de R$ 805. “Deveria ao menos ser comparado ao salário mínimo. Ao menos receber a incorporação do abono de R$ 200”, comentou.

A referência da categoria está congelada desde 2015 e desde julho estariam prejudicados os pagamentos de progressões e promoções funcionais. “A categoria também cobra realização imediata de concurso, é um déficit de 1,2 mil funcionários”, ponderou. Atualmente, o Estado trabalha com um quadro funcional de 6,5 mil trabalhadores.

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