Deputados estão céticos diante de mudança eleitoral insipiente

Eles acompanham definição sobre denúncia contra Temer

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Eles acompanham definição sobre denúncia contra Temer

A prometida reforma política, conforme deputados estaduais, não passa de um mero remendo eleitoral. Isso porque faltam duas semanas para o Congresso aprovar novas regras, promulgar ou sancionar o texto para que passe a valer nas eleições de 2018.

“Se fosse deputado federal estaria com vergonha, porque o Judiciário vai acabar legislando”, resumiu o líder do PMDB, Eduardo Rocha, acrescentando que isso é resultado de deputados eleitos de forma proporcional “no arrasto” e que legislam para si.

Maurício Picarelli (PSDB) avaliou que o interesse dos pequenos partidos pode ter prevalecido para garantir sua hegemonia, restando confirmar que tudo “vai continuar do mesmo jeito”. Já entre os petistas, Pedro Kemp assentiu que esse resultado era previsível.

Estima-se que três mudanças sejam as mais expressivas, tais como regra que barra o aumento de legendas naninas, proíbe coligações e estabelece o financiamento público de campanha. A validade dessas mudanças, contudo, ficou transferida para as eleições de 2020 e 2030.

E Temer?

Céticos em relação as mudanças eleitorais, os parlamentares ainda aguardam o desenrolar da denúncia de obstrução a justiça e participação criminosa contra o presidente Michel Temer.

Líder da bancada petista, João Grandão pontuou que em um cenário atabalhoado as acusações impostas a Temer pela PGR (Procuradoria Geral da República) podem ser arquivadas, como em outra de corrupção passiva rejeitada em agosto pela Câmara de Deputados.

Renato Câmara (PMDB), por sua vez, entende que tal desorientação tem colaborado para não haver mudança radical relativa ao modelo eleitoral e financiamento de campanha.

 

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