Deputado afirmou que é comum nomear funcionários em outros municípios

O deputado estadual (PEN) usou a tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa, para reclamar do que classificou de ‘exposição' de sua pessoa em virtude de uma ação movida pelo MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

O Ministério Público ingressou com uma ação contra Lídio e uma ex-servidora da Assembleia, e obteve na Justiça o bloqueio de R$ 88 mil dos bens do deputado de uma ex-assessora, sob alegação de que a funcionária, lotada em Três Lagoas, era nomeada sem desempenhar sua função na Assembleia.

“Estou profundamente indignado com essa exposição que tive nos últimos dias”, desabafou Lopes. O montante bloqueado corresponde aos quatros anos em que a mulher foi funcionária do deputado na região do Bolsão.

“Como deputado temos o direito de nomear assessores parlamentares em municípios. Tenho o direito de nomear alguém lá que esteja prestando serviço para mim. Se isso for irregular e corrupto, a maioria aqui tem (assessores nomeados em municípios do interior)”, disparou.

Lídio revelou também que desde janeiro a funcionária alvo da ação do Ministério Público não trabalha mais como sua assessora, já que mudou-se para São Paulo com o marido. 

Vazamento

O deputado também afirmou que o processo tramita em segredo de justiça, e mesmo assim o MPE teria ‘vazado' a informação para uma emissora de TV com intuito de ‘aparecer'. Ele mesmo, parte da ação, teria tido certa dificuldade para acessar os autos.”Em questão de segundos meu nome foi jogado na lata de lixo”, finalizou. 

(Matéria editada às 11h55 para acréscimo de informação)