Demora em nomear coordenador contribuiu para demissão de presidente da Funai

Marun diz que trabalho de presidente “não era positivo”

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Marun diz que trabalho de presidente “não era positivo”

A demissão do presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Antonio Fernandes Toninho Costa, anunciada nesta quinta-feira (20), é resultado da pressão de vários políticos, entre eles o deputado Carlos Marun (PMDB). Ainda não há definição de quem assumirá o comando da Funai.

Ao Jornal Midiamax, Marun afirmou que fez considerações à Casa Civil “no sentido de entender que o trabalho dele [Toninho] não estava sendo positivo”.

O deputado explica que uma das insatisfações foi o fato do presidente não nomear sugestão de Marun para a coordenação regional da fundação em Campo Grande. “Isso foi há muito tempo e não se confirmou. Questionei que podia aprovar antes uma reforma da Previdência do que uma indicação para quarto escalão”, brincou o líder do PMDB no Congresso.

Atualmente quem coordena a Funai na Capital é o coronel reformado do Exército Evair Borges. Nomeado em novembro do ano passado, Borges foi indicação de Marun. Sem detalhar o motivo de sugerir novo coordenador, o deputado disse que indicou Paulo Rios para ocupar a regional da Funai.

A DEMISSÃO

O ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB), demitiu Toninho Costa e deve substituí-lo por um representante da bancada ruralista no Legislativo. As informações são do Congresso em Foco, que explica que a demissão “foi exigida pelo líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), porque o presidente da entidade responsável pela gestão das terras indígenas não aceitou nomear 25 pessoas indicadas por ele desde que a nova direção da Funai tomou posse”.

Congresso em Foco ainda afirma que a decisão foi tomada ontem (19), no dia do índio, e pegou Antônio Costa de surpresa. “Os 25 nomes impostos por André Moura para serem contratados pela Funai não são de carreira do órgão. O deputado exigiu que fossem nomeados nas áreas de finanças e de gestão da fundação.

 Alguns nomes que o ministro Serraglio deve confirmar vão ocupar superintendências em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Roraima e em Mato Grosso do Sul”, esclarece o site.

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