Controlador estadual é empossado, mas estrutura física só chega em março
Carlos Girão foi empossado nesta quarta-feira
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Carlos Girão foi empossado nesta quarta-feira
Empossado nesta tarde, o controlador geral de Mato Grosso do Sul,Carlos Eduardo Girão, ainda não sabe quando o órgão que chefiará, a CGE (Controladoria Geral do Estado) terá estrutura física para trabalhar. Girão disse que isso vai ficar para o mês de março, por isso não quis fazer previsão sobre o início dos trabalhos efetivos.
Por ora, informou, sua atuação será de “conhecer os trabalhos”. Quando estiver a pleno vapor, segundo ele,a CGE vai fazer um trabalho que propicie ambiente ético, transparência e boa governança”. De acordo com ele, o objetivo é ter uma controladoria “ambiciosa no sentido de prestar serviço eficiente, públicas de qualidade, controle de gastos do governo, e combate ao desperdício, à incompetência e a corrupção”.
A primeira meta citada pelo controlador é criar dois sistemas que, segundo ele,são importantes e inexistem no Estado: uma corregedoria e uma ouvidora. “Hoje, só existe o sistema de auditoria”, pontuou.
O governador Reinaldo Azambuja, ao empossar Girão, destacou que, embora seja um cargo político, a escolha dele, vindo da CGU (Controladoria Geral da União) foi extremamente técnica. Azambuja disse contar com o trabalho da Controladoria para fazer o que vem sendo um foco de sua administração: cortar gastos. “Terá total autonomia, inclusive nas secretarias”, garantiu o chefe do Executivo.
Para ele,a diferença entre a nova estrutura e os órgãos de controle já existentes é que Ministério Público e Controladoria Geral da União fazem o trabalho externamente. “A CGE fará isso internamente, controlando o funcionário para ver se está desempenhando as funções e dar suporte, inclusive,para contenção de despesas e análise de gastos.
Girão tem experiência com as estruturas sul-mato-grossenses, pois foi chefe da CGU no Estado de 2006 a 2011.Nessa época, relembrou hoje, participou das operações Uragano e Owari, que apuraram irregularidades em Dourados, a segunda maior cidade do Estado.A Uragano,para quem não se lembra,foi a operação volumosa que ficou marcada por um vídeo em que o ex-prefeito, já falecido, Ari Artuzi conta dinheiro que teria origem em corrupação.Artuzi renunciou na cadeia e morreu pouco tempo depois, vítima de câncer.
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