Presidente da comissão disse que não vai esperar agenda com Fachin

O presidente da comissão especial criada na Assembleia Legislativa para apurar denúncias de corrupção feitas pelo dono da JBS contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), o deputado Paulo Corrêa (PR) disse que serão necessários quatro meses para conclusão dos trabalhos.

Segundo o republicano, amanhã, quarta-feira (7), o grupo vai definir documentos a serem solicitados e um calendários de ações, que vão nortear, posteriormente, convocação de depoentes. Para tanto, até que os trabalhos sejam de fato concluídos, Corrêa estipulou um prazo de 120 dias, para analisar todo conteúdo das delações, principalmente de Wesley Batista.Comissão especial quer 120 dias para investigar denúncias contra Reinaldo

Os trabalhos da comissão vao começar antes mesmo da reunião que os deputados esperavam ter com o ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), que homologou as delações dos irmãos Batista.

“Vamos pegar o que estiver disponível online (da delação da JBS), e qualquer modificação a gente vê na solicitação ao Fachin. Não vou ficar esperando o Fachin”, declarou Paulo Corrêa.

Enquanto um grupo de servidores estaduais pediam uma investigação rigorosa das denúncias que envolvem o governador, o presidente da comissão especial também prometeu uma apuração ‘que não deixará dúvidas’.