Com ‘sacanagem da Petrobras’, Azambuja busca apoio de Padilha

Audiência com ministro da Casa Civil será no DF

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Audiência com ministro da Casa Civil será no DF

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) teceu fortes criticas à Petrobras, depois que a estatal diminui a compra do gás boliviano, impactando direta e negativamente a arrecadação de ICMS pelo governo estadual.

“Acho sacanagem a Petrobras não avisar Mato Grosso do Sul que ia diminuir bombeamento pela metade. É uma sacanagem. Não sou gestor da estatal, mas no mínimo seria prudente avisar que a política de fornecimento de gás mudou”, disparou o governador durante anúncio da reforma administrativa na manhã desta segunda-feira (20).

Para tentar amenizar as perdas com a arrecadação, que segundo o governo chega a quase R$ 60 milhões por mês, depois que Petrobras diminuiu de 920 milhões m³ para 450 millhões m³ o montante importado de gás importada da Bolívia, que passa por Mato Grosso do Sul, Azambuja buscará apoio do Governo Federal.

Amanhã, terça-feira (21), o governador cumprirá agenda em Brasília (DF) com os parlamentares da bancada federal e com o atual ministro chefe da Casa Civil, Elizeu Padilha (PMDB), um dos principais nomes do governo de Michel Temer (PMDB).

Na semana passada o governador já havia discutido as perdas relativos à arrecadação de ICMS do Gás boliviano com o próprio Temer, e já agendou para o dia 10 de março uma reunião com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, em São Paulo.

“Vamos tentar ao máximo ver o que a gente consegue pelas vias administrativas”, finalizou o governador sobre as perdas na arrecadação do tributo oriundo da importação do gás, feito exclusivamente pelo Petrobras até 2019. 

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