Impasse ocorre em meio a negociação de repasse para a Santa Casa

(PSDB) e (PSD) trocaram farpas, nesta sexta-feira (11), sobre aumento no repasse destinado a Santa Casa de . Governador e prefeito tem afirmado não dispor de recurso para ampliar em R$ 3 milhões as transferências.

Marquinhos provocou Azambuja ao afirmar que demanda do interior ocupa 60% dos leitos de internação do hospital beneficente, demandando aumento no financiamento do Estado para manutenção dos serviços de saúde ofertados. 

Para o governador, coube relembrar custeio integral de 82% dos atendimentos realizados a campo-grandenses no Hospital Regional Maria Aparecida Pedrossian. “Não tem nenhuma participação da prefeitura e na Santa Casa 66% dos atendidos são da Capital”, afirmou. 

Ambos os gestores têm pontuado limitações de orçamento para ampliar repasses destinados ao hospital. Contrato de prestação de serviços ainda não foi firmado, uma vez que a unidade cobra depósitos até o quinto dia do mês e aumento de R$ 3 milhões. Azambuja ‘lembra' Marquinhos que não cobra atendimentos do HR

“Quem tem que reajustar é o SUS [Sistema Único de Saúde]. Temos que custear com o que tem”, disse Azambuja, durante evento no Comando Militar do Oeste, sendo complementado por Marquinhos: “Não é questão de a prefeitura não querer repassar, não tem”.