Após prisão de André, cúpula do PMDB se reúne para definir futuro em MS
André Puccinelli foi convidado a participar do encontro na manhã desta quinta
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André Puccinelli foi convidado a participar do encontro na manhã desta quinta
Deputados do PMDB de Mato Grosso do Sul se reúnem nesta quinta-feira (16), às 11h30, para decidir se realizam a convenção do partido marcada para o próximo sábado (18), quando seria escolhida a nova direção regional do partido. Com a prisão do ex-governador André Puccinelli, entretanto, o evento não é mais certo.
Estava definido que o novo presidente do diretório estadual seria André Puccinelli, com base no consenso entre as lideranças. Na última terça-feira (14), com a prisão de André na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, denominada Papiros de Lama, podem haver mudanças inclusive na escolha do nome que comandará a sigla para as eleições 2018.
Segundo o atual presidente do PMDB, o deputado estadual Junior Mochi, a reunião nesta manhã, na sede do partido em Campo Grande, tem como objetivo principal a “realização ou não” da convenção e, caso seja mantida, será definida a composição de uma chapa de consenso. “Vamos deliberar isso hoje, não temos nada definido ainda”, diz Mochi.
Para o deputado federal Carlos Marun, que vai participar do encontro, o nome de Puccinelli como líder do partido para o próximo ano é unanimidade entre os correligionários. “No partido, o nome do André é unanimidade. Mas vamos avaliar a atitude diante desse indevido constrangimento a que foi submetido nosso líder”, defende Marun.
Tanto Marun quanto Mochi dizem que Puccinelli foi convidado a participar da reunião logo mais, porém, não está confirmada sua presença, assim como a dos senadores sul-mato-grossenses Waldemir Moka e Simone Tebet.
“Temos que avaliar como ele está se sentindo depois dessa situação”, relata Marun, que defende a manutenção de Puccinelli como próximo presidente regional do PMDB em chapa única. “A minha opinião é que ela deve ser mantida”.
Preso na operação Papiros de Lama, um dos desdobramentos da Lama Asfáltica, o ex-governador é acusado de liderar um grupo criminoso suspeito de superfaturar obras públicas, simular compras, cobrar propinas e lavar dinheiro.
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