Após prisão da cúpula, Hashioka é oficializado novo diretor do Detran-MS
Órgão estadual foi alvo de escândalo de corrupção
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Órgão estadual foi alvo de escândalo de corrupção
O ex-prefeito de Nova Andradina, Roberto Hashioka (PSDB), foi oficializado como novo diretor-presidente do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito), por meio de publicação no DOE (Diário Oficial do Estado) de Mato Grosso do Sul, nesta sexta-feira (1°). Toda a cúpula órgão pediu demissão na quinta-feira (31), após serem alvo do escândalo revelado pela Operação Antivírus, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
“Designar Roberto Hashioka Soler para desempenhar a função de Diretor-Presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul, com efeito a partir da data da publicação”, diz a publicação assinada pelo governador Reinaldo Azambuja.
Roberto Hashioka foi prefeito de Nova Andradina por três vezes e, no segundo turno da eleição de 2014, mesmo filiado ao PMDB, apoiou Reinaldo Azambuja. O nome dele já consta no Portal da Transparência como servidor do governo, no cargo de fiscal de obras públicas, com salário de quase R$ 20 mil.
Ele é casado com a ex-deputada Dione Hashioka, também do PSDB. Ela também é servidora comissionada, nomeada como assessora especial na Secretaria de Governo. O Jornal Midiamax já havia antecipado que Hashioka era o nome mais cotado para assumir o cargo.
Em entrevista ao Jornal Midiamax, o presidente do Sindetran-MS (Sindicato dos Servidores do Detran-MS), Octacílio Sakai Júnior, disse que entre os servidores do órgão, o desejo era um servidor de carreira fosse indicado para o cargo.
“Estamos numa incógnita, não sabemos de nada. O que todo servidor queria é que fosse realmente o discurso do Azambuja, que fosse um servidor de carreira. Gostaríamos que fosse uma pessoa que veste a camiseta do órgão e queira deixar um legado. Não que seja uma pessoa escolhida pelo fator político”.
Operação antivírus
A operação realizada na última terça-feira (29), teve como foco, desarticular suposto esquema que envolvia contratos entre o Detran MS e empresas de informática. Ao todo, foram nove mandados de prisão preventiva, três de prisão temporária e 29 de busca e apreensão.
Na operação, foram presos o ex-diretor-presidente do Detran-MS Gerson Claro Dino, o ex-deputado estadual Ary Rigo e outros quatro servidores estaduais: Donizete Aparecido da Silva, diretor adjunto, Erico Mendonça, chefe de divisão, Celso Braz de Oliveira Santos, diretor de administração e finanças e Gerson Tomi, diretor de tecnologia do departamento de trânsito. As exonerações também foram oficializadas em publicação no DOE desta sexta-feira.
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