Audiência pública discutiu o projeto Escola Sem Partido

Durante a audiência pública que debateu o projeto ‘Escola Sem Partido', marcado por protestos de entidades classistas, sindicatos de profissionais de educação e movimentos de esquerda, o vereador Vinícius Siqueira (DEM) fez duras críticas à entidade eu representa os professores de .

O democrata disse, durante sua fala, que pediu a prestação de contas da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), e não teria sido atendido, o que levou a denunciar a entidade ao Ministério do Trabalho.Ao debater projeto polêmico, vereador diz que vai fazer da ACP um ‘inferno'

“Vamos transformar o ninho vermelhinho em um inferno. Quando tira o dinheiro da mão acaba a ideologia”, disse Siqueira, que acredita que a ACP usa seus recursos para financiar protestos contra o projeto e para ‘doutrinar' professores a manterem discurso ideológico em sala de aula.

Colega de Vinícius, o vereador Betinho (PRB), preferiu adotar um tom mais pacífico ao discursar. “Não existe lei da mordaça e o lugar de militante é dentro de agremiações partidária”, pontuou.

Já o deputado estadual Lídio Lopes (PEN), que confirmou que a proposta também será debatida na Assembleia Legislativa, destacou que a oposição a tais projetos, como a Lei Harfouche, é muito forte de movimentos como a Fetems (Federação do Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).

Um dos principais debatedores na audiência, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho de Jair Bolsonaro, polêmico parlamentar da extrema-direita com pretensões de disputar a presidência da República nas eleições de 2018, traçou um panorama do país e argumentou que a esquerda brasileira trabalhou para construir uma divisão de classes na sociedade.

Para Bolsonaro, os argumentos de opositores à proposta do Escola Sem Partido “são muito empíricos e muito baixos”.