Vereadores implicados na Coffee Break aguardam dilação de prazo de defesa

Pedido deve ser estendido a todos

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Pedido deve ser estendido a todos

Os vereadores implicados na denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul sobre a Operação COffee Break aguardam decisão sobre o pedido apresentado pelo vereador Jamal Salem (PR) de dilação do prazo de entrega das defesas a Seção Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Caso concedida, a extensão será dada a todos os envolvidos.

Os parlamentares aguardam a decisão, que deve sair até o final desta semana. Jamal argumenta que o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado)  teve nove meses para elaborar a denúncia e que eles só têm 15 dias.

“Também pedimos ao banco extratos e cópias de cheques para anexar na defesa, mas tudo isso tem prazo para eles responderem. A ideia é mandar uma defesa completa, que mostre e comprove todas as movimentações, que são legítimas”, disse Jamal.

Edil Albuquerque (PTB) afirmou que está com a defesa quase pronta. “Posso entregar dentro do prazo. A minha defesa mostra que a movimentação bancária é condizente com o que recebo. Eu sou aposentado e tenho imóveis que alugo, tenho como comprovar com o imposto de renda. Está tudo certo”.

Mario Cesar (PMDB) afirma que a defesa tira qualquer dúvida sobre o processo. “A cassação pela Câmara foi legítima. Temos como provar tudo. João Rocha (PSDB) disse que aguarda o prazo de dilação pedido.

Edson Shimabukuro (PTB) afirmou que tem uma imobiliária e que sua esposa é médica e tem cinco empregos. “Sou engenheiro civil e de segurança, tenho imobiliária, minha mulher é médica e trabalha em cinco lugare. Tenho como provar a origem do meu dinheiro e tenho certeza que não tenho culpa. Tenho ética e princípio e tudo isso foi jogado na lama”, reclamou. 

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Agência Brasil
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