Vereador revela que velório foi com caixão fechado e com foto de Alceu
Familiares e amigos disseram que Bueno não revelou possíveis ameaças
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Familiares e amigos disseram que Bueno não revelou possíveis ameaças
O vereador Carlão (PSB), um dos parlamentares mais próximos do ex-vereador encontrado carbonizado com sinais de estrangulamento na manhã de ontem, quarta-feira (21), Alceu Bueno, esteve no velório e disse que o clima era de tristeza, com apenas uma foto do falecido sobre o caixão fechado, em virtude do estado em que o corpo foi encontrado.
Carlão revelou que conversou com Alceu na terça-feira (20), por mensagem no Whatsapp, por volta do meio dia, e não percebeu nenhuma diferença na atitude do colega. Ele foi um dos poucos a ir ao velório do ex-vereador.
“Até onde eu sei ele não estava ameaçando ninguém”, contou Carlão, que conversou com a viúva de Alceu, outra que afirmou a ele não ter conhecimento dos motivos que teriam levado do marido.
Durante o velório, um dos funcionários da empresa de Alceu Bueno, contou que era comum ver o chefe ficar até o fim da noite, após fechamento da loja, no local. Carlão afirmou ainda que desconhecia qualquer rumor sobre o fato de Alceu negociar uma possível delação envolvimento o caso de exploração sexual que culminou com sua renúncia em abril de 2015.
No começo da sessão desta quinta-feira (22), o vereador Herculano Borges (SD) pediu um minuto de silêncio em homenagem a Alceu. A Casa também aprovou uma moção de pesar que será encaminhada à família da vítima do assassinato.
“É muito desumano a forma como ele foi morto. É um momento de muita dor e consternação”, afirmou Edil Albuquerque (PTB), que disse não ter tido contato com Alceu fora da Câmara.
Vanderlei Cabeludo (PMDB) disse estar chocado com o crime, e afirmo que espera que a polícia descubra o que de fato aconteceu. Já Carlão afirmou que o carro de Alceu, levado por seus assassinos, pode ajudar na elucidação do crime.
Enterro
O corpo do vereador foi enterrado no final da manhã desta quinta-feira (22), no cemitério Parque Campo Grande. Ninguém da família quis conversar com a imprensa. Um homem, que se identificou como Marco, que seria primo e ‘bastante próximo’ de Alceu, contou que ele não havia comentado sobre nenhuma ameaça. “Ele era muito reservado. Se estava passando por algum problema desses (ameaças) ele não expôs para ninguém”, revelou o homem.
“É lamentável, nenhum ser humano merece uma crueldade dessas, seja ele quem for, seja político, ou qualquer outra pessoa. Fico triste por ser em nossa cidade”, disse o vereador Chocolate (PTB), no cemitério, que revelou que desde a renúncia de Alceu não manteve contato com ele.
O empresário Geraldo Pereira, 51, afirmou que conhecia Alceu há 30 anos, disse que sempre o encontrava e que nunca comentou algo que relacionasse uma possível ameaça ao crime. “Perco um grande amigo e o esporte perde muito, porque ele era incentivador do esporte, mesmo antes dele ser da política. Muitas vezes vi times de futebol se encontrar na casa do Alceu
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