Sindicatos repudiam Bernal devido à parceria com o Exército

Eles se sentem prejudicados

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Eles se sentem prejudicados

O Sintracom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Campo Grande), bem como o Sinticop/MS (Sindicato dos Trabalhadores na Industria da Construção Pesada e Afins de Mato Grosso do Sul), emitiram nota de repúdio ao prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), devido ao contrato com o exército para execução de obras de recapeamento asfáltico na cidade. Eles querem que o chefe do Executivo reconsidere a questão.

Para eles, embora a iniciativa possa gerar economia aos cofres públicos, a substituição das empreiteiras “prejudica a geração de emprego e renda para dezenas de trabalhadores”. Para o presidente da Sintracom, José Abelha Neto, atitude como esta só agrava ainda mais a crise vivida no Brasil.

“Isso é um absurdo! Precisamos gerar emprego e renda em nossa cidade, ainda mais nesse período de crise nacional”, disse. Para ele, o comércio da Capital também vai deixar de ganhar diante da parceria do prefeito com o exército, “pois os recursos injetados na construção civil acabam aquecendo as vendas e, consequentemente mantendo os empregos também nesse setor que enfrenta dificuldades”.

Para finalizar, Abelha Neto e o presidente do Sinticop/MS, Walter Vieira, pedem que o prefeito pondere sobre essa decisão e volte atrás em benefício de famílias de desempregados da construção civil de Campo Grande. 

Caso – Na manhã deste domingo (0), durante agenda pública, Bernal confirmou que o município conseguiu a liberação dos R$ 19,5 milhões necessários para a chamada reestruturação asfáltica das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro, além das ruas Brilhantes e Guia Lopes, que será executada pelo Exército Brasileiro.

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O Presidente da ASMMP, Fabrício Secafen Mingati, que também assinou a nota conjunta (Reprodução, MPMS)