Decisão de afastamento de Cunha foi por unanimidade

No final da tarde desta quinta-feira (5), o STF (Supremo Tribunal Federal), aprovou, por unanimidade, a suspensão do mandato de (PMDB-RJ) e afastamento da presidência da Câmara Federal. Para a senadora Simone Tebet (PMDB-MS), a decisão foi sábia. Já Waldemir Moka (PMDB-MS), não quis falar sobre o assunto.

“A decisão do STF está sendo por unanimidade. Aponta fatos muito graves. O afastamento da presidência é necessário e a decisão foi sábia. Quanto ao afastamento temporário do mandato de deputado é feito só em casos excepcionalissimos, por que foi eltio pelo povo. Parece que é o caso. Decisão acertada”, disse Simone, um pouco antes da finalização do Supremo.

Ao ser questionada se vê prejuízo para a Câmara e para o partido, a senadora diz que não. “Pra mim não. Preciso ver a decisão do afastamento da presidência, se é definitiva ou se vai ter eleição para a função. O afastamento de deputado é temporário, mas dificilmente volta. Decisão de mérito não deve passar dos seis meses”.

Já o senador Moka não quis comenar sobre o assunto. “Vi a notpicia da decisão, mas não estou acompanhando este assunto. Estamos muito envolvidos com a questão do processo de impeachment da presidente. Não quero falar sobre essa questão”, resumiu-se a dizer.

Os 11 ministros referendaram a liminar de Zavascki e concordou que Cunha não tem condições de ocupar o cargo de presidente da Câmara. Segundo o relator, o parlamentar atua com desvio de finalidade para promover interesses espúrios. Zavascki citou casos envolvendo a CPI da Petrobras e o processo a que Cunha responde no Conselho de Ética da Câmara, nos quais o deputado é acusado de usar requerimentos apresentados por aliados para se beneficiar.