Puccinelli quer maioria na Câmara

Sem nenhum indicado à chapa majoritária nas eleições deste ano em , líderes do PMDB fizeram discursos inflamados nesta sexta-feira (5), fazendo da convenção municipal um ‘encontro motivacional' aos pré-candidatos a vereador.

Mais vazia do que em anos anteriores e sem a presença da senadora Simone Tebet, a convenção foi aberta pela deputada estadual Antonieta Amorim, afirmando que pode parecer que este é um momento difícil. “Quem está aqui sabe que o PMDB pode sair nas ruas de cabeça erguida. O PMDB não vai se curvar. Temos que falar do que já fizemos por Campo Grande, que está desdentada, descabelada e de cabelo sujo”.

O deputado federal Carlos Marun disse que este é o momento do partido se reerguer. “Hoje é a retomada do PMDB. Nós sabemos que foram momentos difíceis, mas hoje começa a reescalada”.

Com o maior discurso, o senador Moka destacou que participa do processo de impechment da presidente Dilma Rousseff, mas que aos finais de semana se revesará entre os municípios  para dar apoio ao partido.

“O PMDB é um partido de ciclos. Quando o Juvêncio Fonseca foi eleito o diretório estava abandonado e ele o retomou. Desde então o PMDB que comandou a cidade e isso é assim, um ciclo. Esperem quatro anos para ver se o PMDB não vai estar lá (Prefeitura)”, motivou Moka.

O senador pediu esforço para que os pré-candidatos consigam se eleger e componham a maior bancada na Câmara. “Tanto o PMDB tem força que em 2014 o Azambuja conseguiu maioria em nove municípios e subiu para 44 quando o PMDB resolveu apoiá-lo no segundo turno”.

O ex-governador , último a falar, ressaltou que já está andando pelos bairros, que Campo Grande sempre será uma cidade bonita e bem cuidada, mas que agora é hora de reerguê-la. “Temos que eleger uma bancada forte, que vai reerguer a Capital com a sua força”.

Chapa

A intenção do partido é eleger seis vereadores e, ao todo, são 33 pré-candidatos. Apenas Beth Puccinelli, esposa do ex-governador André Puccinelli, estava na abertura da convenção nesta sexta. André não quis comentar sobre as decisões do PMDB, mas voltou a deixar em aberto participar do pleito de 2018. “Aí, quem sabe?”, respondeu o peemedebista quando questionado sobre um possível retorno à política.