Reunião da comissão do impeachment é marcada por confusão

Flores e Constituição Federal foram distribuídas para parlamentares

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Flores e Constituição Federal foram distribuídas para parlamentares

A Comissão Especial de Impeachment, que neste momento está reunida para discutir o requerimento de convite de testemunhas de defesa e acusação, começou de maneira confusa. Um ‘comitê pró-democracia’ distribuiu rosas aos parlamentares antes do início da reunião.

O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) acusou os membros da comitê pró-democracia de tentarem impedir a entrega do pedido de impeachment pela OAB ontem (28), saindo em defesa do grupo a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) que reafirmou que o comitê é formado por cidadãos. Já o presidente da comissão especial, deputado Roberto Rosso (PSD-DF) deu a cada parlamentar presente um exemplar da Constituição Federal, dizendo que esta seria a fonte principal do processo.

O deputado Assis Carvalho (PT-PI) pediu ao presidente que suspendesse o processo contra Dilma Rousseff por uma questão de ordem, alegando que não há justa causa na ação. Segundo Carvalho, as contas governamentais de 2014 ainda não foram julgadas e o Tribunal de Contas da União (TCU) não julgado também com as contas de 2015.

Rosso negou o pedido alegando que a reunião julga a admissibilidade da denúncia e não foca na produção de provas. Mas os parlamentares decidiram que até quinta-feira (31) a comissão deve ouvir a versão da defesa e da acusação para formular o relatório da admissibilidade da denúncia contra Dilma Rousseff. Dessa maneira, oposição e governo devem indicar dois nomes cada para dar testemunho. 

  

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