PT-MS acredita que soltura facilita permanência de Delcídio no Senado

Biffi também opina que o senador continua no PT

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Biffi também opina que o senador continua no PT

O presidente regional do PT, ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi, acredita que a soltura do senador Delcídio do Amaral, concedida pelo ministro Teori Zavascki do STF (Supremo Tribunal Federal), na tarde desta sexta-feira (19), vai facilitar a permanência do correligionário no Senado, bem como no próprio partido.

Isso porque depois da prisão do ex-líder da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), na Casa de Leis, em 25 de novembro do ano passado, a cúpula nacional o suspendeu por 60 dias, além de o dirigente Rui Falcão emitir nota não demostrando solidariedade ao senador.

No Congresso, cinco depois depois da prisão, o PPS e o Rede pediram cassação do mandato de Delcídio alegando quebra de coro parlamentar. A questão está no Conselho de Ética e começa a se movimentar nos próximos dias. “Agora ele vai assumir as funções dele normalmente e vai expliar io que for necessário ao Conselho. (Ele estar solto) é um ponto a mais, claro. Não só para a vida política, mas para a pessoal também”, afirmou Biffi.

Em relação à postura do partido ele acredita que a decisão de Teori muda todo o cenário. “ O PT nacional estava aguardando essa decisão judicial, agora que foi tomada, pelo menos por enquanto, o processo com a nacional deve sofrer outro rito”, explicou. O diretório sul-mato-grossense vai aguardar os próximos passos para saber se haverá manifestação regional ou não sobre o assunto.

De acordo com a assessoria de imprensa de Delcídio a documentação que concede soltura está sendo encaminhado e, portanto, não se sabe em qual horário exatamente ele sairá da prisão e se haverá algum tipo de pronunciamento.

O parlamentar foi preso em novembro do ano passado acusado de tentar obstruir investigação das Operação Lava Jato. Isso porque, segundo gravação levada à PGR (Procuradoria-Geral da República), ele ofereceu R$ 50 mil por mês para que o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, não o citasse em depoimento ou delação premiada.

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