PSC monitora Delcídio e diz que não será ‘surpreendido’ se houver cassação

Plano B já está sendo traçado com suplente

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Plano B já está sendo traçado com suplente

O PSC sul-mato-grossense, dono da suplência do senador Delcídio do Amaral (PT) com Pedro Chaves, não vai ser ‘pego de surpresa’ caso o petista seja cassado pela Conselho de Ética do Senado que já abriu procedimento para apurar se houve quebra de decoro parlamentar. Desde 25 de novembro o titular está preso em Brasília sob acusação de tentar obstruir investigação da Operação Lava Jato.

O presidente regional do PSC, Wilson Joaquim da Silva, admitiu que a sigla mantém contato com Chaves para falar sobre o assunto, mas diante da incerteza da situação não pode dar detalhes do que é discutido.

“Não podemos falar ainda porque não sabemos se o Delcídio cai ou não. Mas temos contato sim, só que como não sabemos o que ai acontecer, estamos esperando. Se acontecer (cassação de mandato) não seremos pego de surpresa”, disse em relação a ter planos para atuação do suplente no Senado.

Assim que o parlamento voltar do recesso, no início de fevereiro, o conselho vai julgar se houve ou não quebra de decoro parlamentar por parte de Delcídio que foi pego em gravação oferecendo ‘mesada’ de R$ 50 mil para o ex-presidente da Petrobras, Nestor Cerveró, não o citar em delação premiada ou depoimento.

No dia 1° de dezembro do ano passado o Rede Sustentabilidade e o PPS protocolaram representação contra o senador preso. A denuncia contra ele partiu da PGR (Procuradoria-Geral da República) e o Senado, que tinha prerrogativa de reverter a situação, votou pela manutenção da prisão. Segundo assessoria do petista, ele tem passado os dias concentrado em sua defesa.

Passado – Na eleição de 2014, quando Delcídio disputou o governo do Estado, Chaves assumiu a coordenadoria geral da campanha e, inclusive, costurou alianças com outras siglas, além de montar conselho eleitoral. Mesmo assim o petista não conseguiu vencer. Depois de alguns meses foi incumbido de ser líder da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no Senado, função que ocupou até ocorrer prisão.

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