Prefeituras atingidas pela chuva recebem R$ 680 mil do governo

Dinheiro vai ser usado para comprar combustível

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Dinheiro vai ser usado para comprar combustível

O governo do Estado assinou convênio com 32 dos 34 municípios que declararam situação emergência por conta da chuva que castiga Mato Grosso do Sul desde o final do ano passado. A doação foi de R$ 682,8 mil para cada Executivo, sendo que o valor será usado para comprar 20 mil litros de combustível destinados a cada cidade. O valor estimado foi de R$ 3,14 por litro.

Ficaram de fora da lista apenas Campo Grande por ter capacidade de recuperação, segundo o governo, bem como Anastácio que declarou emergência na semana passada e, por isso, não houve tempo hábil de entrar na lista de cálculo do benefício. O produto vai ser utilizado para abastecer o maquinário municipal responsável por recuperar estradas danificadas pela chuva.

O secretário Estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, ressaltou caber a cada prefeito prestar contas acerca do convênio. “Porque esta solicitação foi feito pelos próprios prefeitos”, disse em evento na tarde desta terça-feira (2) na governadoria.

Prioridades – A reclamação é quase a mesma entre os chefes dos Executivos. Eles contam que o escoamento dos grãos foi o mais castigado pelo clima. José Henrique Trindade (PDT), prefeito de Aquidauana, estima que o prejuízo seja de R$ 3 milhões. Além disso a inutilização das estradas traz danos a voltas às aulas. “Mas já montamos plano junto à secretaria de Infraestrutura para fazermos levantamentos sobre as estradas em que o transporte escolar passam”.

Roberto Nem (PSDB), prefeito de Taquarussu, segue a mesma linha. “Nossos principais prejuízos forma com as estradas e a tubulação. Muitos canos se romperam. As pontes não apresentaram problemas porque são novas”. O tucano torce para que o sol brilhe permanentemente para que os reparos sejam finalizados.

Chefe do Executivo de Eldorado, Marta Maria Araújo (PT), conta que a cidade ficou isolada após as chuvas. “Ficou muito complicado, a situação ficou critica, pontes desabaram, carretas atolaram e nosso maquinário ficou parcialmente estragado porque tivemos que ajudar os motoristas atolados”, contou.

José Gomes (PMDB), gestor de Sete Quedas, também teve problemas por conta de pontes que não resistiram à água. Léo Matos, prefeito de Naviraí, pontua que o prejuízo foi mais no perímetro urbano. A recuperação do bairro Vila Alta, por exemplo, demandou R$ 6 milhões, metade do necessário para toda a cidade. 

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