Prefeitura fecha primeiros quatro meses com superávit de mais de R$200 mi
Ao mesmo tempo, ele diz que não estão investindo para pagar salários
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Ao mesmo tempo, ele diz que não estão investindo para pagar salários
Em audiência pública para prestação de contas da Prefeitura de Campo Grande, referente ao 1º quadrimestre do ano, o secretario municipal de Planejamento, Finanças e Controle, Disney Fernandes, explanou a situação financeira da prefeitura nesta tarde, à Câmara Municipal da cidade. Segundo ele, nestes primeiros quatro meses, os números são R$1,124,321,951,21 de receita/arrecadação, R$884,4112,896,56 de gastos e R$239,909,054,65 de superávit.
Na ocasião, Disney explicou que este superávit é por conta do IPTU que é recebido no começo do ano. “De fato temos estes números, mas nestes primeiros meses do ano contamos com os recebimentos de IPTU, que não temos nos meses seguintes. Digamos que este valor é mascarado. Só deste imposto recebemos cerca de R$202 milhões. De modo geral estamos recebendo para pagar, mas a situação pelo menos estamos com salários em dia”.
O secretário salientou que reassumiram a prefeitura com deficit de R$180 milhões. “Hoje temos em torno de R$80 milhões de deficit. Isso que a gente administra. Temos uma receita que comporta o pagamento das despesas desse passivo e é administrada de acordo com que a gente tenha caixa. A gente reassumiu com um deficit em torno de R$180 milhões e teve um saneamento em torno de R$100 milhões e nisso tudo tinha salários e fornecedores atrasados e conseguimos diminuir boa parte”.
Disney destacou durante a audiência que por conta de toda esta situação, os investimentos na cidade estão comprometidos, em especial por conta da folha de pagamento. “Realmente, por conta desses números, a situação que estamos passando, que por sinal é em todo o Brasil, não está deixando que a gente possa fazer investimentos na cidade. Infelizmente estamos deixando de investir para pagar a folha de pagamento. Hoje esta folha, por mês, é de cerca de R$90 milhões bruto e aproximadamente R$110 com encargos, por mês”.
Também com relação a folha de pagamento, o secretário ressaltou que está praticamente acima do limite da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “O nosso limite de gastos com funcionários é de 53% prudencial e 54% o máximo e hoje estamos na casa dos 52,9% de gastos com funcionalismo. Pra conter esta realidade estamos estudando para ver o que pode ser feito para diminuir este percentual”.
O vereador Eduardo Romero (REDE), vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Campo Grande, fez vários questionamentos ao secretario e destacou que este é o papel da casa, de fiscalizar a aplicação do dinheiro público da prefeitura. “Esta audiência esta prevista em lei, não é uma invenção da legislatura. É o nosso papel de verificar se o município continua nos trilhos como planejado e orçamento aprovado pela casa. Questionei de fato, por que tem mutia coisa que precisa ser feita e não vemos justificativa”.
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