Irmã de candidato afirmou ter sido obrigada a ficar nua por agentes
A Delegacia Geral de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul afirmou, através de nota oficial, que está apurando a confusão ocorrida em Bonito, e que “todos os envolvidos serão responsabilizados”. A resposta é sobre a denúncia de supostos policiais estariam agindo de forma truculenta contra militantes de partidos políticos no município.
Após abordagens ocorridas no município, a irmã de um candidato afirmou ter sido obrigada a ficar nua pelos agentes, e um pai disse ter sido ameaçado enquanto estava com um bebê de menos de um ano no colo. Na nota, polícia diz que houve reforço de segurança em diversos municípios do Estado, a pedido da Justiça Eleitoral, e que todos os fatos estão sendo apurados.
A instituição afirma ainda que refuta insinuações de utilização política e que “todos serão responsabilizados, inclusive aqueles que porventura tiverem trabalhando no sentido de denegrir a imagem da polícia”.
Confira a nota oficial na íntegra:
“A Delegacia Geral de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informa que, a pedido da Justiça Eleitoral, como ocorre todos os anos, está reforçando a segurança em diversos municípios do Estado. O objetivo é a manutenção da ordem e da segurança tanto dos eleitores quanto dos demais envolvidos nas eleições de 2016.
A instituição refuta qualquer tipo de insinuações de utilização política em prol de candidatos A ou B. Informa ainda que a respeito da confusão ocorrida em Bonito, mais precisamente no bairro Marambaia – maior colégio eleitoral da cidade, está apurando o caso e todos os envolvidos serão responsabilizados, inclusive aqueles que porventura tiverem trabalhado no sentido de denegrir a imagem da polícia.
A DGPC reforça que nenhuma ameaça ou confronto será tolerado por qualquer agremiação partidária nas cidades onde os ânimos estejam acirrados por causa da disputa política. Tanto a polícia quanto os membros da Justiça Eleitoral garantem que vão agir com rigor combatendo qualquer tipo de ilícito nestes últimos dias de campanha política.
A Delegacia Geral deixa claro que é uma polícia de Estado e, portanto, vai trabalhar com a mesma isenção que o faz em todas as situações na qual é acionada.”
