PMDB deixa escolha de nomes à Prefeitura da Capital para última hora
Somente em fevereiro ocorre primeira reunião do ano
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Somente em fevereiro ocorre primeira reunião do ano
Depois de passar 2015 com turbulências, o ano eleitoral do PMDB só começa no dia 15 de fevereiro, faltando quatro meses para convenção em que os nomes para candidatos à Prefeitura de Campo Grande serão oficialmente lançados pelas siglas. Segundo o presidente regional da legenda, deputado estadual Junior Mochi, a primeira reunião ocorre nesta data e tem como pauta a ‘definição das estratégias e ações do partido objetivando as eleições municipais’.
Um cronograma será feito para nortear o PMDB em todos os municípios. Em fevereiro do ano passado reunião semelhante foi feita. À época correligionários como o deputado federal Carlos Marun defendiam que a escolha do pré-candidato fosse feita até o segundo semestre de 2015, mas a cúpula ainda não sabia os meses que vinham pela frente.
Em julho a Operação Lama Asfáltica estourou com 19 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos. Na mira da investigação estava contratos firmados entre o poder público e empreiteiras suspeitas de fraude. As gestões passadas estavam justamente nas mãos do PMDB tanto na prefeitura de Campo Grande, com Nelson Trad Filho, quanto no governo do Estado com André Puccinelli.
Para se ter ideia o ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, que inclusive representou o PMDB na corrida pelo Paço em 2012, foi preso, juntamente com João Amorim, proprietário da Proteco Construções, ex-cunhado de Nelsinho, irmão da deputada estadual e ex-primeira-dama Antonieta Amorim e amigo de Puccinelli.
Tanto que a empreiteira fez doações de campanha milionárias ao PMDB. Outra operação que afetou o partido foi a Coffee Break responsável por apurar se houve compra de votos por parte dos vereadores na cassação do prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), em março de 2014.
A investigação respingou na bancada municipal peemedebista e fez com que o então presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), fosse afastado por três meses. Como consequência ele acabou renunciando à função na mesa diretora.
Diante dos acontecimentos o nome mais cogitado era o do deputado estadual Marquinhos Trad, no entanto depois de muitas ameaças de judicialização da relação, o diretório acabou o liberando para migrar a outro partido sem perda de mandato. Desde o final de 2014 o parlamentar vinha expondo a vontade de desfiliação.
Agora a cúpula se reúne em fevereiro para estabelecer novos planos. “Vamos definir quis são as estratégias e um cronograma para execução das ações até para a definição dos nomes em todos os municípios em que teremos candidaturas para prefeito”, contou Mochi.
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