Pedro Chaves diz que decide nesta semana sobre impeachment

Senador também posicionou-se contra ideias de Bolsonaro

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Senador também posicionou-se contra ideias de Bolsonaro

O senador de Mato Grosso do Sul, Pedro Chaves (PSC), afirmou neste domingo (5) que ainda não se posicionou sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Ele esteve presente num evento de plantio de mudas pelo Dia Munial do Meio Ambiente, no Parque das Nações Indígenas. Chaves comentou que integra o bloco moderador do Senado, cujos 11 membros deverão se reunir na próxima quarta-feira (8) para deliberar um posicionamento.

“Nesta quarta haverá uma reunião na qual começará a discussão sobre isso”, declarou, sem adiantar rumos dos bastidores.

Chaves também declarou que não coaduna com muitos posicionamentos de seu correligionário Jair Bolsonaro, que estará nesta semana em Campo Grande para evento do lançamento da pré-candidatura do deputado Coronel David (PSC) à Prefeitura de Campo Grande. O evento ocorre dia 10 (sexta-feira), às 9h, no Golden Class. Chaves estará presente.

“Na verdade eu estou no PSC, que é um partido extremamente diversificado, que tem todas as correntes. Isso me deixa bem confortável, embora às vezes eu não concorde com alguns pontos de vista dele [de Bolsonaro] por conta do radicalismo. Mas, por outro lado, em alguns pontos que ele levanta são reais e tem que ser ouvidos”, declarou.

Quanto ao radicalismo, Chaves refere-se a posicionamentos de Bolsonaro contra cotas e contra a diversidade. “Eu sou a favor da inclusão e de uma série de coisas que ele é contra. Sou a favor da inclusão dos negros, dos indígenas, quilombolas, etc, sou realmente extremamente favorável a isso e também em relação à preferências sexuais”, afirmou.

O senador também opinou sobre os áudios do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que foram divulgados nas últimas semanas pelo jornal Folha de S. Paulo. “Temos primeiro que apurar. Nessas delações há muitas coisas que têm fundo de verdade e outras que não. Então, a Justiça precisa investigar o que é real e o que não é. Precisamos dar um voto de fé à Justiça. Não pode crucificar, já, tem que apurar”, concluiu.

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mpms