Para tentar resgatar credibilidade do PMDB em MS, Temer vem à Capital
Reunião ocorre no dia 4 de abril
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Reunião ocorre no dia 4 de abril
No dia 4 de abril o vice-presidente da República e dirigente nacional do PMDB, Michel Temer, vem a Campo Grande em ato partidário. Segundo o presidente regional da sigla, deputado Junior Mochi, a cúpula espera o maior número de filiações na data. No dia 15 de fevereiro o diretório sul-mato-grossense se reúne para esboçar planos para 2016 e um fato é certo: haverá candidatura própria à Prefeitura da Capital.
“Vai ser um nome que agregue e escolhido de forma consensual”, disse. Na lista estão o deputado federal Carlos Marun e o senador Waldemir Moka. Também pode ‘sobrar’ para a senadora Simone Tebet que, embora não tenha se manifestado acerca de candidatura, está entre os preferidos dos correligionários.
“A Simone não admite, mas é um nome extraordinário”, avaliou Mochi. O partido esteve no comando da Capital por quatro mandatos seguidos, sendo os dois primeiros com André Puccinelli e o restante com Nelson Trad Filho. Quando saiu do Executivo municipal, Puccinelli foi eleito governador do Estado, função que ocupou por oito anos.
Mas, em 2012, a sorte da sigla começou a mudar e o então candidato a prefeito, Edson Giroto, não conseguiu vencer Alcides Bernal no segundo turno. Em 2014, para a sucessão estadual, o resultado foi ainda pior. O PMDB, representado à época por Nelsinho, amargou o terceiro lugar nas urnas.
Além disso, a investigação Lama Asfáltica pode causar danos à legenda neste ano eleitoral. Em julho a apuração estourou com 19 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos. Na mira da investigação estava contratos firmados entre o poder público e empreiteiras suspeitas de fraude. As gestões passadas estavam justamente nas mãos do PMDB.
Para se ter ideia o ex-secretário de Obras do Estado, Edson Giroto, foi preso, juntamente com João Amorim, proprietário da Proteco Construções, ex-cunhado de Nelsinho, irmão da deputada estadual e ex-primeira-dama Antonieta Amorim e amigo do ex-governador. Tanto que a empreiteira fez doações de campanha milionárias ao PMDB. Outra operação que afetou o partido foi a Coffee Break responsável por apurar se houve compra de votos por parte dos vereadores na cassação de Bernal em março de 2014.
A investigação respingou na bancada municipal peemedebista e fez com que o então presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar (PMDB), fosse afastado por três meses. Como consequência ele acabou renunciando à função na mesa diretora.
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