Secretário pode sair no lucro com desistências

Depois de vários anos em segundo plano, servindo de degrau para o PMDB, o inicia o ano de eleição com pelo menos quatro pré-candidatos a prefeito de . Os tucanos juram que não há briga e que a escolha será por meio de um consenso, que alguns apostam estar logo ali, em 2018.

Carlos Alberto de Assis, Eduardo Riedel, Rose Modesto e Beto Pereira estão na lista dos pré-candidatos. Dos quatro, Rose tem preferência, por ser vice-governadora, mas não quer dizer que seja a escolhida. Com quatro nomes, é bem provável que pesquisas e a palavra de Reinaldo Azambuja (PSDB) definam quem será o representante.

Caso não encontre uma solução fácil, o PSDB pode optar por promessas futuras para acabar com o impasse. Em 2018 Mato Grosso do Sul terá que eleger dois senadores e, por enquanto, não há reserva para nenhum tucano. Há quem diga que uma vaga para deputado federal e uma na disputa pelo Senado resolveriam os problemas de Rose e Riedel, que sairiam da fila.

Hoje o PSDB tem apenas Márcio Monteiro eleito como deputado federal. Ele se licenciou para assumir a secretaria de Fazenda de Azambuja, deixando Elizeu Dionizio, agora no PSDB, em seu lugar. Todavia, Monteiro deve ser indicado para o Tribunal de Contas do Estado, deixando a vaga para Elizeu. Com o governo nas mãos, o PSDB teria mais chances de eleger outro deputado federal, o que pode animar Rose ou Riedel.

Com Rose e Riedel apostando em 2018, caberia a Carlos Alberto de Assis e Beto Pereira a vaga de pré-candidato a prefeito. Neste caso, Assis tem vantagem por estar há algum tempo no partido, de ter presidido a sigla em Campo Grande e coordenado a campanha de Azambuja a prefeito em 2012, que acabou lhe projetando para vencer em 2014.