Segundo prefeito eleito, relação entre poderes será baseada no diálogo 

O prefeito eleito, (PSD), afirmou nesta quinta-feira (17) que não trabalha na construção de uma base aliada dentro da Câmara Municipal. Segundo ele, diferentemente da atual administração, sua gestão terá maior interação com os parlamentares, de modo a conseguir as melhorias necessárias para , com base no diálogo.

“Quem decide eleição são os 29 vereadores”, dizia Marquinhos quando acabou questionado sobre a criação de uma base aliada na Câmara. “Não tenho voto dentro da Câmara”, garantiu, complementando seu posicionamento após reunião com vereadores eleitos pela coligação adversária. O governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) e a vice-governadora, Rose Modesto, sua rival do segundo turno, também estiveram presentes nesta reunião.

Ao negar construção de base aliada, Marquinhos destacou ainda o que considera falhas na relação atual entre executivo municipal, sugerindo novo comportamento entre os poderes. “É preciso interação, muitos vereadores não foram reeleitos pois não tiveram oportunidade. Bons nomes não puderam demonstrar do que eram capazes de fazer”, explicou. 

Como exemplo, o prefeito eleito citou impedimentos à atuação dos parlamentares. “Um certo vereador vai em um bairro e promete melhorias. Em seguida ele vai ao prefeito, mas se o prefeito não lhe der retorno, fica como se ele -vereador- que não fez nada, pois ele é o contato direto com o prefeito”, explicou.

Questionado sobre possível encaminhamento para construção de base de oposição na Câmara Municipal, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), também sinalizou inexistência nesse sentido. “A fiscalização é uma obrigação, independente de ser oposição ou situação. É uma prerrogativa inerente ao poder legislativo. Estamos discutindo posição, mas posição tratando do que é melhor para Campo Grande”, disse ao negar a oposição.