Na Câmara da Capital, comitê critica decisão do STF que descriminaliza o aborto
Comitê em Defesa da Vida
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Comitê em Defesa da Vida
A sessão ordinária desta terça-feira (6) contou com a participação do membro do Comitê em Defesa da Vida, Rafael Sampaio, que fez uso da Tribuna para fazer esclarecimentos sobre a descriminalização do aborto, proferida em decisão recente do STF (Supremo Tribunal Federal).
De acordo com Rafael Sampaio, o Comitê “MS Sem Aborto” é um braço do movimento nacional sem aborto e tem como objetivo promover políticas concretas de valorização da vida, protegendo a mulher a vida do bebê que está por nascer. “Nosso grupo foi fundado em 2014 e é suprapartidário e suprareligioso, reunindo profissionais de diversas áreas científicas, sociais e culturais. Temos o objetivo de promover a defesa da vida e valorização da vida desde a concepção, promovendo ações e defendendo políticas públicas que assistam às mulheres e aos nascituros em suas necessidades físicas, sociais e psicológicas.
A convite do vereador Dr. Livio, Rafael destacou na Tribuna a decisão proferida pelo STF na semana passada, descriminalizando o aborto se praticado com consentimento da gestante até o terceiro mês de gestação. “A decisão proferida pelo STF é ilegal, porque nossa Constituição resguarda a inviolabilidade do direito à vida e o Código Civil põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. E, mesmo assim, o ministro Luís Roberto Barroso achou por bem desqualificar todos esses conceitos. Para o ministro a vida só começa a partir do terceiro mês de gestação. Essa decisão se deu em um processo de Hábeas Corpus que julgava a prisão de cinco integrantes de uma clínica abortiva. Essa decisão permite que se espalhem clínicas de aborto em todo Brasil”, enfatizou.
Segundo Rafael, “descriminalizar o aborto por justificativa de resguardar a saúde pública é irresponsável. Com a justificativa de proteger a saúde da mulher estão na verdade prejudicando a saúde a longo prazo. A idéia de descriminalizar, implicaria ao Estado oferecer o aborto para evitar as situações precárias das clínicas clandestinas. Imaginem senhores, mais essa demanda ao SUS. Será que ele daria conta, respeitaria o prazo de três meses?”, questionou.
Em seu pronunciamento, Rafael clamou a ajuda dos vereadores. “Se hoje os senhores fazem parte do Parlamento Municipal é porque representam a nossa população e porque a população acredita nas ideias e ideais dos senhores, peço encarecidamente de coração que propagem o ‘não ao aborto’, que propaguem o ‘sim à vida’, e engrossem a bancada pela vida nesta Câmara”, disse.
Por fim, Rafael salientou que “não estamos aqui falando em encarcerar mulheres que não querem manter sua gravidez, não é esse o nosso ideal, nem a solução. O que queremos é a oportunidade de auxiliar e instruir essa mulher durante sua gestação, e a inibição que o crime pode oportunizar isso. O Brasil não precisa do aborto. O Brasil precisa de cultura e educação reduzindo assim o número de gravidez indesejada ou não planejada”, alegou.
Notícias mais lidas agora
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
Últimas Notícias
Mulher é presa com quase 700 caixas de remédios em farmácia clandestina em Campo Grande
Policiais civis foram até o estabelecimento na manhã desta quarta-feira (11) e encontraram 638 caixas de medicamentos
Castramóvel realiza atendimento gratuito em shopping de Campo Grande
Atendimento será realizado no sábado (14), das 14 às 17 horas
Justiça solta piloto de avião apontado como negociador de armas em Campo Grande
O autuado passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (11)
Projeto de Lei do MPMS solicita pagamento de auxílio-invalidez aos servidores aposentados por incapacidade
Pagamento também se estenderá para aqueles que necessitarem de assistência permanente de outra pessoa
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.