MPE abre segunda investigação sobre escândalo sexual envolvendo políticos
Prisão de ex-políticos foi decretada ano passado
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Prisão de ex-políticos foi decretada ano passado
Outra investigação corre em sigilo para detectar se mais pessoas pagaram para se encontrar com adolescentes vítimas de esquema de aliciamento que envolveu ex-políticos sul-mato-grossense no ano passado, conforme o promotor de Justiça, Marcos Alex Veras. No ano passado o promotor Fernando Zaupa já havia antecipado que as investigações não estavam no fim.
“Existe procedimento em sigilo para identificação de mais clientes envolvidos no esquema”, disse Veras na tarde desta terça-feira (16), após tentativa frustrada de audiência para ouvir os quatro suspeitos de serem aliciadores. Além disso, ele contou que mais duas garotas de 12 a 15 anos foram aliciadas, mas, devido ao sigilo, não revelou mais detalhes.
O escândalo estourou em abril do ano passado quando o então vereador de Campo Grande e , Alceu Bueno (sem partido), procurou a polícia para relatar que estava sendo vítima de extorsão. Isso porque ele é um dos que pagaram para manter relações sexuais com as aliciadas.
Tudo foi filmado e os empresários Fabiano Otero e Luciano Pageu estavam pediam dinheiro para não divulgarem as imagens. A denúncia desencadeou investigação e em dezembro de 2015, Bueno, o também ex-vereador Robson Martins e o ex-deputado estadual Sérgio Martins foram condenados à prisão.
Ao todo são 57 anos de reclusão, entretanto os ex-políticos, podem responder em liberdade. Já Otero e Pageu não têm o mesmo benefício. Eles, inclusive, já estão presos. O primeiro em regime fechado e outro em domiciliar. A Bueno foi determinada pena de 8 anos e dois meses em regime fechado, pelo cometimento de dois crimes de exploração sexual de vulnerável. Assis ficará em regime semiaberto por seis anos pelo mesmo motivo.
Otero ficará 11 anos e 11 meses recluso em regime fechado por extorsão, exploração sexual de vulnerável, corrupção de menores, associação para o crime e tráfico de menor para fins de exploração sexual. Sua pena seria de 23 anos e 10 meses de reclusão, mas foi reduzida pela metade em razão do réu ter efetuado acordo de colaboração premiada.
Pageu cumprirá 21 anos e 7 meses de regime fechado pelo cometimento dos crimes de exploração sexual de vulnerável, corrupção de menores, associação para o crime e por dois crimes de extorsão. Ele foi absolvido apenas do crime de tráfico de menor para fins de exploração sexual por não haver provas para condenação.
Robson que no passado foi absolvido em caso semelhante não teve a mesma sorte desta vez e acabou condenado a 9 anos e 4 meses de reclusão. Além disso, terá que pagar 93 dias-multa pelo cometimento de dois crimes de extorsão. O réu foi absolvido do crime de associação para o crime por não haver provas para condenação.
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