Justiça tem que ser feita, diz Bolsonaro sobre pedido de prisão de Cunha

Deputado está em Campo Grande para evento do PSC

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Deputado está em Campo Grande para evento do PSC

Em Campo Grande para evento do PSC, o deputado federal Jair Bolsonaro comentou o pedido de prisão de parte da cúpula do PMDB nacional. Para ele, “a justiça deve ser feita independente de quem seja”, levando em consideração o direito de ampla defesa.

No início da semana o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu que o do presidente do Senado, Renan Calheiros, do senador e ex-ministro de Temer, Romero Jucá, do ex-presidente da República José Sarney, e do presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha, todos do PMDB, sejam encarcerados.

“Perdeu-se a noção do direito de roubar”, disse em relação aos últimos escândalos protagonizados por políticos no Brasil. Ressaltando em seguida que não é favorável ao mínimo de corrupção, embora saiba que esse mal exista, principalmente nos governos comandados pelo PT.

“Então o Judiciário tem que fazer o que for necessário, doa a quem doer”, completou. “Mas todos têm direito à ampla defesa”. Bolsonaro quer que o STF (Supremo Tribunal Federal) volte a atuar como era à época de Joaquim Barbosa, ex-ministro da corte.

Defensor do impeachment da presidente da República afastada, Dilma Rousseff (PT), o deputado fez questão de pedir que a população volte às ruas para pressionar o Congresso em relação a votação que vai definir se a petista não volte ao comando do Brasil.

“Se o PT voltar, porque ele pode voltar, a cobra (Dilma) ainda não morreu, não sabemos qual rumo o País vai tomar”, disse durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (9).

Prisões – O pedido será avaliado pelo ministro do Supremo Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, e tem como justificativa a tentativa dos políticos de obstruir as investigações da Operação. Janot se baseou nas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sergio Machadoem que os peemedebistas sugerem um plano para barrar a investigação.

Conteúdos relacionados

Deputado utilizou o seu perfil no Instagram para alertar seus seguidores (Reprodução)
tre-ms justiça