Justiça acata denúncia da Operação Lama Asfáltica e 13 viram réus

Justiça reconheceu fortes indícios de desvio 

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Justiça reconheceu fortes indícios de desvio 

Treze pessoas viraram réus na Operação Lama Asfáltica em denúncia do MPF-MS (Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul) acatada pela Justiça Federal.  O MPF-MS obteve êxito no recebimento das três primeiras denúncias ajuizadas após a Operação. A Justiça Federal informou que reconheceu os fortes indícios de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

Segundo o MPF, entre os envolvidos na fraude estão o ex-secretário Estadual de Obras e Transportes do Mato Grosso do Sul e ex-deputado federal, Edson Giroto; o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Paranaíba (MS), Wilson Roberto Mariano de Oliveira; e o empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos.

Respondem também pelos crimes Flávio Henrique Garcia Scrocchio, Rachel Rosana de Jesus Portela Giroto, João Afif Jorge, Mariane Mariano de Oliveira Dornellas, Maria Helena Miranda de Oliveira, João Pedro Figueiró Dornellas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim, Renata Amorim Agnoletto e Elza Cristina Araújo dos Santos.

De acordo com a denúncia, a organização criminosa era composta por políticos, funcionários públicos com vínculo estatutário e contratual com o Estado de MS além de administradores de empresas contratadas pelo Poder Executivo.

A investigação revelou que a organização criminosa funcionou, ao menos de 2007 até 2014, no Poder Executivo do Estado de Mato Grosso do Sul, notadamente na Secretaria Estadual de Obras Públicas e de Transportes e na Agência Estadual de Gestão de Empreendimento (Agesul), voltada ao desvio de recursos públicos provenientes do Estado de Mato Grosso do Sul, União e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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