Júnior Mochi cobra presença nas sessões de deputados candidatos

Período de eleições costuma ‘esvaziar’ a Assembleia Legislativa

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Período de eleições costuma ‘esvaziar’ a Assembleia Legislativa

Os deputados estaduais que podem se candidatar a prefeito, em outubro, devem reservar tempo para participar das sessões da Assembleia Legislativa, aconselhou o presidente da Casa, Júnior Mochi (PMDB).

“Pedi a eles [pré-candidatos] para não se ausentarem das sessões, afinal somos pagos por este trabalho”, disse o parlamentar.

Até agora, quatro dos 24 deputados demonstraram interesse na disputa e agem como pré-candidatos: coronel David (PSC) e Marquinhos Trad (PSD), estão de olho na prefeitura de Campo Grande; Renato Câmara (PMDB), disse que vai concorrer à prefeitura de Dourados e Ângelo Guerreiro (PSDB), a de Três Lagoas. Normalmente, os parlamentares candidatos somem da Assembleia durante as eleições por priorizarem suas campanhas eleitorais.

Por regra, os deputados participam de três sessões por semana e cada uma delas duram em média de três a quatro horas.

Ou seja, os parlamentares, em tese, trabalham cerca de 48 horas por mês, jornada que rendem a eles salário de R$ 25,3 mil mensal. Outra vantagem: os deputados têm direito a 15 dias de férias entre julho e agosto e quase dois meses no fim do ano, entre dezembro e fevereiro, período de recesso no parlamento estadual.

Para Júnior Mochi, os candidatos parlamentares, além de participar das sessões, não devem usar a Assembleia como palanque eleitoral. “Aqui somos servidores da população”, disse.

Para manter a Assembleia Legislativa, o governo repassou neste ano à Casa R$ 126.609.060,63, dinheiro arrecadado com os impostos pagos pela população. Média de R$ 18 milhões mensais.

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