Investigação no MPE ‘abafa’ CPI dos Fantasmas na Assembleia Legislativa

Denúncia diz que empregados não trabalhavam

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Denúncia diz que empregados não trabalhavam

A CPI dos Fantasmas, como ficou conhecida a denúncia surgida nas eleições de outubro, de que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul empregava servidores que não iam trabalhar há pelo menos três décadas, foi arquivada.

O presidente da Casa, Junior Mochi (PMDB), disse “não ter o porquê” tocar a CPI, se o caso já é investigado por meio do inquérito conduzido pelo MPE (Ministério Público Estadual).

A suspeita de existência de servidores fantasmas recaiu primeiro sobre o prefeito eleito de Campo Grande, Marquinhos Trad, do PSD. Rivais disseram que na década de 1980 ele estudava Direito no Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo, era nomeado num dos gabinetes da Assembleia, em Campo Grande.

Irritado, Marquinhos negou a acusação e, por ser deputado estadual, pediu que fosse instaurada a CPI. Não somente para investigá-lo, mas que a investigação atingisse todos os parlamentares da Casa.

Além de Mochi, confirmaram o arquivamento da investigação, os deputados estaduais Rinaldo Modesto, do PSDB e Pedro Kemp, parlamentares que apoiaram a criação da CPI. O argumento foi o mesmo: o MPE já investiga o caso.

O MPE informou que o inquérito acerca da questão deve ser concluído na próxima quinta-feira (15).

 

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