CPI ouviu primeiros depoentes nesta tarde

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Vacina realizou as primeiras oitivas nesta quarta-feira (29). O vice-diretor do Instituto Butantan, Marcelo de Franco, falou aos vereadores e garantiu que o órgão enviou quantidade exata das vacinas contra H1N1 para . A apuração é feita para saber o que fez desaparecer mais de 30 mil doses da rede municipal de saúde.

Segundo o pesquisador, o Instituto produz ampolas com 5,5ml em média, suficiente para vacinar 11 pessoas adultas. A quantidade, porém, pode variar até 0,2ml, para mais, ou para menos. “A quantidade é de 5,3ml a 5,7ml por frasco, o que garante pelo menos dez doses. Às vezes 11 doses. Nunca menos. No frasco nunca tem menos que 5ml. Isso é fato”, garantiu.

No mês passado o secretário Municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, chegou a cogitar possibilidade de algumas ampolas terem sido enviadas com oito doses. O diretor, porém, ressaltou que profissionais mal treinados podem permitir tais perdas. Ele assegurou que há controle interno, com fiscalização de todos os lotes.

A gerente técnica da área de imunização da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Kátia Mougenot, foi a segunda a ser ouvida. Ela relatou aos vereadores que a pasta recebeu denúncias sobre suposta venda ilegal de vacinas em Campo Grande.

“A gente começou a tentar saber a origem. Foi um susto. Tentei descobrir da onde era. Claro que ela [a denunciante] se calou, não quis dizer nem onde era o local. Ela ficou preocupada se aquela vacina teria ou não a capacidade de imunização de uma vacina bem armazenada. Se está comprando em uma porta de rua, tem alguma coisa errada”, afirmou. (Com assessoria da Câmara Municipal)