Hospital lamenta confusão com deputada: ‘episódio desnecessário’

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A Santa Casa se pronunciou em nota sobre o episódio ocorrido nesse domingo (5) envolvendo a deputada estadual Grazielle Machado PR), seu marido Helton Zaparoli e o filho. De acordo com o hospital o atendimento à criança foi feito de forma rápida e, por isso, classifica o episódio como ‘desnecessário’. Além disso, o texto ressalta a obrigação em respeitar as vagas de uso exclusivo do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros.

Grazielle levou o filho ao Pronto Socorro da Santa Casa e usou o Facebook para divulgar vídeo no qual alegou que o marido havia sido agredido por seguranças. Na gravação ela diz, ainda, que vai “mostrar como é o atendimento da saúde em Mato Grosso do Sul”. “Quero ver de perto, mostrar o atendimento daqui. Vamos ver de perto, eu quero ver de perto quantos minutos, mostrando quantos minutos ficamos esperando”, completou.

O caso foi parar na polícia e, conforme a nota do hospital, os esclarecimentos serão feitos com os Boletins de Ocorrência registrados por ambas as partes. Além disso, a Santa Casa reafirma que os porteiros cumpriam sua função em não permitir que a triagem de pacientes sejam acompanhada por número excessivo de pessoas, o que compromete a qualidade do atendimento”.

O filho da parlamentar foi atendido devido à suspeita de meningite, mas na verdade sofreu efeito colateral do medicamento utilizado em tratamento de vômito e náuseas. A criança chegou com a família ao Pronto Socorro após encaminhamento do Hospital da Criança, que apontou os sintomas da doença e afirmou que era necessário atendimento especializado, disponível na Santa Casa.

Leia a nota na íntegra:
A respeito da ocorrência de ontem no pronto socorro da Santa Casa informamos que a instituição lamenta o fato e julga desnecessário o ocorrido tendo e vista que o atendimento da criança, que é o que realmente interessa, ocorreu rapidamente e sem nenhuma intercorrência. Quanto ao fato de que os porteiros do hospital e os pais da criança tenham se desentendido só nos resta aguardar pelos esclarecimentos que devem vir na solução dos Boletins de Ocorrência registrados pelas partes. Informamos, todavia, que os porteiros cumpriam a sua função de não de não permitir que vagas de uso exclusivo do Samu e Corpo de Bombeiros sejam utilizadas indevidamente, colocando em risco a vida de pacientes graves que chegam por esses meios. Cumpriam, também, sua função em não permitir que a triagem de pacientes sejam acompanhada por número excessivo de pessoas, o que compromete a qualidade do atendimento. Ressaltamos que diante do ocorrido, o Plantão Administrativo do Hospital solicitou uma equipe de Guarnição que acompanhou os mesmo à delegacia. Assim, a instituição lamenta o ocorrido e reafirma sua posição de oferecer o tratamento medico a quem necessitar, dentro do protocolo igualitário pelo Sistema Único de Saúde.

 

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