Um preso, outro quer reeleição

Um ano depois da volta do prefeito de (PP) muita coisa mudou no cenário político. Na manhã do dia 25 de agosto de 2015 o então chefe do Executivo Gilmar Olarte (PROS) era afastado do cargo devido às investigações da Operação Coffee Break. O presidente da Câmara Municipal à época, Mario Cesar (PMDB), também sofria afastamento pelo mesmo motivo.

Na tarde do mesmo dia, Bernal, por ação diferente, por pura coincidência retornava ao comando da cidade com liminar que suspendeu a cassação ocorrida em março de 2014.

Neste meio tempo em que a cidade ficou órfã de prefeito, o vice-presidente do Legislativo, vereador Flávio César (PSDB), chegou a sentir o gostinho do Executivo, mas não durou mais que algumas horas com a decisão que trazia o cassado de volta.

Flávio, então, ficou no comando da Casa de Leis, mas também com tempo contado. Três meses depois Mario Cesar conseguiu voltar à Câmara Municipal, contudo renunciou à presidência e acabou desistindo de tentar reeleição, hoje era para estar em campanha. João Rocha (PSDB) foi eleito pelos vereadores no lugar do peemedebista.

Olarte segue afastado até da função de vice-prefeito e está preso há dez dias, assim como a ex-primeira-dama Andreia, acusados de sob acusação de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e associação criminosa justamente referente a atos que tiveram enquanto estiveram no Executivo.

Eles tentam soltura por meio de habeas corpus, pedido que está no STJ (Superior Tribunal de Justiça) onde já tiveram negativa. Bernal segue com discurso de que sofreu golpe para justificar os problemas de Campo Grande como o asfalto esburacado, por exemplo. Ele tenta reeleição e concorre com outros 14 candidatos.