Segundo Azambuja, redução atende pedido do governo estadual 

O Governo Federal aceitou reduzir as taxas de juros das duas principais fontes de financiamento de empreendimentos empresariais e rurais em Mato Grosso do Sul. Em sua última reunião do ano de 2016, realizada na quarta-feira (21), o CMN (Conselho Monetário Nacional), revisou para baixo os juros dos empréstimos feitos juntos ao FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste) e do FDCO (Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste).

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, a redução atende um pedido feito pelo governo estadual. “É mais uma conquista significativa para Mato Grosso do Sul, pois auxilia em nosso trabalho de atração de novos empreendimentos. Primeiramente conseguimos dar uma injeção de mais de R$ 880 milhões nos recuros do FCO destinado ao Estado, agora a redução da taxa do juros, isso consolida benefícios o setor produtivo do Estado”,avaliou.

A partir de 1º de janeiro de 2017, as taxas de juros dos dois fundos caem em média 1 ponto percentual, recuando de 11,18% para 10%, no caso do FCO e de 9,5% para 8,5% no FDCO. Essa mudança, aliada à oferta de um volume maior de recurso disponível para Mato Grosso do Sul em 2017 – R$ 2,2 bilhões no FCO e R$ 783 milhões no FDCO – também garantida pelo governador Reinaldo Azambuja, oferece condições mais favoráveis para a atração de novos empreendimentos do setor privado no Estado e para a geração de novos empregos.

A pauta da redução das taxas de juros no FCO e FDCO foi apresentada e debatida pelo Estado de Mato Grosso do Sul na última reunião dos governadores do Fórum Brasil Central ocorrida em novembro. No mesmo período, em reunião com o ministro , o governador Reinaldo Azambuja apresentou as justificativas do bloco e defendeu o pedido de revisão dos percentuais.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, a mobilização feita governo foi fundamental. “O governo federal compreendeu a necessidade, avaliou as possibilidades diante da conjuntura econômica e reduziu as taxas num patamar bastante satisfatório. Temos agora um conjunto de condições favoráveis à expansão e financiamento de novas atividades privadas no próximo ano”, disse.