Força-tarefa da Lama Asfáltica quer troca de empresa alvo da investigação
Itel Informática foi incorporada à Mil Tec
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Itel Informática foi incorporada à Mil Tec
Os promotores de Justiça que compõem a força-tarefa da Operação Lama Asfáltica pediram que ao juiz Marcelo Ivo de Oliveira substitua a Itel Informática pela Mil Tec Tecnologia da Informação na ação civil que investiga contratos daquela empresa com o governo do Estado na gestão de André Puccinelli (PMDB). O processo foi ajuizado em janeiro deste ano e até o momento não saiu da fase inicial.
De acordo com os promotores Thalys Franklyn de Souza, Tiago Di Giuliu e Cristiane Mourão, com a extinção da Itel e a incorporação à Mil Tec, é necessário que haja substituição dos denunciados. Esse mesmo pedido já foi feito em outra ação referente a Operação Coffee Break e a Justiça o deferiu.
“De acordo com o Código Civil, a incorporação consiste na hipótese em que uma ou várias sociedades são absorvidas por outra,que lhes sucede em todos os direitos e obrigações”, diz a manifestação do MPE-MS (Ministério Público Estadual). “Posto isso, o Ministério Público requer a sucessão da IteI Informática Ltda. pela empresa que a incorporou”, completa a manifestação.
No dia 5 de fevereiro a Mil Tec, de propriedade Ricardo Fernandes de Araújo ex-sócio de João Baird, publicou comunicação de incorporação integral à sociedade com a Itel. Quando houve a incorporação a ‘nova empresa’ já tinha conseguido R$ 28,6 milhões em contratos com o governo do Estado.
Caso – A ação civil foi ajuizada contra a Itel, Puccinelli, Baird, além do ex-secretário de Estado de Fazenda Mario Sérgio Lorenzetto, do ex-adjunto da pasta André Luiz Cance e do ex-superintendente de Gestão da Informação Daniel Nantes Abuchaim.
Conforme a denúncia a Itel embolsou mais de R$ 252.529,996 milhões do Executivo estadual com serviços terceirizados em sua maioria de forma irregular na gestão de Puccinelli.
Entre os fatos apontados pela investigação, está a ligação de Baird com o Governo do Estado que nasceu na década de 1990 e se fortificou nas duas gestões do peemedebista.
Enquanto três companhias supostamente ligadas ao empresário, Itel Informática, Digithobrasil Desenvolvimento de Software e Outsourcing e PSG Tecnologia Aplicada, abocanhavam contratos, o ex-chefe do Executivo e o PMDB conseguiam doações milionárias para financiar campanha eleitoral.
Notícias mais lidas agora
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
Últimas Notícias
Após Bolsonaro, Tenente Portela é indiciado pela PF em investigação sobre golpe de Estado
Portela é citado em relatório da Polícia Federal encaminhado ao STF
Com entrada gratuita, Academia Sul-Mato-Grossense de Letras promove cantata natalina com 6 corais da capital
Cantata Natalina acontece nesta sexta-feira, dia 13 de dezembro
Conselheira de Batayporã fica ferida após veículo oficial se envolver em acidente na MS-134
As informações apontam que o carro oficial foi fechado por uma carreta
Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Durante interrogatório, empresário confessou que usava sal de pecuária – sal mineral usado para gado – para salgar os espetinhos
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.