Engenheiro envolvido na Operação Lama Asfáltica está lotado em Jardim
Por isso ele não foi notificado em ação
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Por isso ele não foi notificado em ação
O engenheiro Donizeti Rodrigues da Silva não foi localizado pelo oficial de Justiça para ser notificado e apresentar defesa escrita acerca do pedido de prisão feito pelos os promotores que compõem força-tarefa oriunda da Operação Lama Asfáltica, Thalys Franklyn de Souza, Tiago Di Giulio Freire, Cristiane Mourão Leal e Fernando Martins Zaupa. Segundo os autos, o coordenador de recursos humanos da Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) informou que ele está lotado na cidade de Jardim.
Donizeti estava em meio às sete pessoas presas no final do ano passado devido à Lama Asfáltica. O novo pedido, desta vez com mais informações sobre a apuração, solicita que também voltem a ser encarcerados o ex-secretário Estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, o empresário João Amorim e sua secretária Elza Cristina Araújo, bem como, Eólo Genovês Ferrari e Romulo Tadeu Menossi, engenheiros da empreiteira, de João Afif Jorge, Maria Wilma Casa Nova Rosa, ex-diretora da Agesul e Wilson Roberto Mariano, que ocupou o mesmo cargo.
O pedido foi feito no dia 18 de janeiro e o juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Juri, deu 10 dias para que os representados apresentem contrarrazões e então, com base nos dois lados, tomará as providências necessárias. Todos, porém, devem ser notificados antes.
Os promotores alegam que decisão anterior, na qual houve indeferimento, o juiz argumentou que “os elementos até agora apurados tidos como indícios, não são suficiente para, repito, romper de forma unilateral pela força do Estado os princípios constitucionais ao devido processo legal do contraditório da presunção da inocência e da ampla defesa”.
Porém, para eles o magistrado cometeu equívoco, pois durante tramitação do Precedimento Investigatório Criminal descobriu-se que os investigados “obtiveram para si vantagem econômica indevida, me prejuízo de toda a sociedade”. Com anexos de planilhas, fotos e dados com base nas obras desenvolvidas pela Proteco e fiscalizada pela secretaria de Obras à época, a força-tarefa aponta desvio de mais de R$ 10,4 milhões.
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