Reclamações estão diminuindo ao passar das semanas
Com passar de edições do projeto Câmara Comunitária, as denominadas “blitze surpresas” têm resultado em menos reclamações tanto por parte de populares, quanto de parlamentares da Capital. Em novo formato, as visitas passaram a ser feitas sem prévia divulgação, ainda assim, os vereadores apontam que os problemas em espaços públicos são cada vez menores.
A terceira edição foi realizada nesta quarta-feira (6) na região dos bairros Colibri e Rita Vieira e segundo o presidente da Câmara, João Rocha (PSDB), os vereadores foram divididos em duas equipes, sendo que uma delas, visitou espaços sem prévio aviso, de modo a impedir que instituições “se preparassem para receber visita”.
“Temos sentido que com passar do programas, os bairros vêm se aperfeiçoando. Já não encontramos tantos problemas como na primeira visita na região do Bairro Serradinho. Nossa intenção era provocar o executivo para que executasse melhorias e temos colhido resultados positivos com isso. Vamos continuar”, disse o presidente.
A primeira visita ocorreu na escola Leire Pimentel de Carvalho, no Jardim Colibri. João Rocha destacou que reparos estavam sendo feitos em uma praça, no entorno da escola, e que a sinalização de uma rua estava sendo pintada, na ocasião. Já no ambiente escolar, notou a falta de alguns alimentos e elogiou toda parte pedagógica.
Na equipe do presidente, estavam os vereadores Chocolate (PTB) e Vanderley Cabeludo (PMDB), que também ressaltaram avanços nos serviços. Para chocolate, o prefeito soube da visita e “deu uma arrumada nas coisas”, ainda assim, segundo o vereador, é sinal de que a ação do projeto tem dado resultado.
Fora da rota previamente agendada, os veredores Eduardo Romero (Rede), Ayrton Araújo (PT) e Airton Saraiva (DEM) visitaram o Ceinf (Centro de Educação Infantil) do Bairro, UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Jardim Botafogo e um projeto de integração de jovens, também na região.
Em resumo, Romero destacou que encontrou algumas irregularidades durante as visitas, mas nada fora da normalidade. “De modo geral, o Ceinf estava bacana, mas estranhei 23 vagas que estavam sobrando. A unidade de saúde aparentava menos funcionários do que o necessário e o centro de integração tinha problemas na parte estrutural do prédio. Tudo foi conversado durante as visitas, de modo a encontrarmos uma solução para os impasses. Agora analisar o que pode ser feito”, disse.
Diretora da última instituição visitada, Escola Municipal Iracema Maria Vicente, Tania Versage disse que não havia sido avisada sobre o projeto. Ela ressaltou que a escola permanece sempre de portas abertas e ao ser questionada sobre possíveis instruções do executivo, garantiu que não recebeu nenhum tipo de recomendação.
Diferente das ações anteriores, o número de populares que acompanharam a caminhada dos vereadores também estava menor, fato justificado, talvez, pela menor divulgação dos locais. Nas duas primeiras, populares classificaram projeto como “palhaçada” e associaram com possível campanha eleitoral antecipada.