Destino de presos na Lama Asfáltica está nas mãos de ministro do STF
Eles querem habeas corpus
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Eles querem habeas corpus
Presos desde o dia 10 de maio, o empresário João Amorim e o assessor especial da Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos) Wilson Roberto Mariano, entraram com ação ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar habeas corpus na última terça-feira (14) e sexta-feira (17), respectivamente.
Um dia antes, a defesa do ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal, Edson Giroto, bem como de sua esposa Raquel Giroto e do empresário Flávio Henrique Garcia, fez o mesmo. Todos os pedidos estão nas mãos do ministro Marco Aurélio de Mello.
Todos foram presos devido a Operação Lama Asfáltica e desde então tentam HC junto à Justiça Federal. Conforme a investigação Giroto teria sido um dos mandantes, junto ao ex-governador André Puccinelli (PMDB), de obras irregulares dentro da Secretaria de Obras do Governo, incluindo cláusulas injustificáveis nos contratos para que outras empresas que não fossem do grupo não ganhassem as licitações.
Operação – Esta segunda fase da operação Lama Asfáltica bloqueou pouco mais de R$ 43 milhões em bens de 24 pessoas, apreendeu dois aviões, um do empreiteiro João Amorim e outro do empresário João Baird, e encontrou na casa dos acusados US$ 10 mil em espécie e um montante em real que ainda está sendo contabilizado pelos agentes da Polícia Federal.
A ação, que envolveu 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária, bem como 24 mandados de sequestro de bens dos investigados, dentre eles imóveis rurais e urbanos e contas bancárias.
Segundo o superintende da PF, Ricardo Cubas, do montante de R$ 195 milhões em obras da gestão Puccinelli, na 1ª fase da operação foram identificados desvios de R$ 11 milhões e nesta 2ª fase, mais R$ 33 milhões que teria sido desviados, um total de R$ 44 milhões. Segundo a Polícia, pelo menos 23% de cada empreendimento era desviado pelo grupo, classificado de organização criminosa pela Polícia.
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