Esta não e a primeira vez que o tema é debatido na AL

Na sessão ordinária desta quarta-feira (4/5), os deputados estaduais debateram sobre o dos servidores estaduais. Em sessões anteriores, este assunto também foi motivo de discurso em plenário e até de discussões entres parlamentares que defendem e os que discordam da proposta do Governo Estadual.

O deputado Cabo Almi (PT), 2º secretário da casa de Leis, registrou sua preocupação com os servidores do Poder Executivo estadual. “Os servidores é que fazem a máquina estadual funcionar, precisam então do reajuste salarial, que é um direito adquirido. O abono é uma proposta que não contempla as necessidades de cada um, até porque o abono não deve ser incorporado ao salário”, ressaltou.

Para Flavio Kayatt (PSDB) é necessário paciência com a gestão estadual. “Infelizmente estamos vivendo um momento difícil, em que as receitas caíram e as despesas aumentaram consideravelmente. É preciso dar um prazo para o país voltar ao desenvolvimento, assim o Estado terá possibilidade de cumprir os compromissos firmados”, considerou o parlamentar.

Professor Rinaldo (PSDB), líder do governo na Casa de Leis, destacou o esforço do Governo para garantir o abono proposto. “Somos 47 categorias, com 403 tabelas, cada uma com sua especificidade. Se o governo pudesse inserir o abono no salário, o faria. Para a maioria dos servidores, represente de 10 a 20% do seu vencimento, o valor proposto do abono”, explicou.

O deputado Zé Teixeira (DEM), 1º Secretário da Casa de Leis, ressaltou que o servidor não precisa apenas do reajuste salarial. “Precisa haver um debate diferente, onde sejam elencados todos os pontos para uma boa gestão no serviço público, que vão desde a produção, o atendimento, a eficiência e o salário, valorizando o servidor”, constatou.