Deputados estaduais fogem da influência de PMDB e PSDB e se isolam

CCJ é tentação, mas depende de negociação

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CCJ é tentação, mas depende de negociação

Os deputados Felipe Orro e George Takimoto, ambos do PDT, continuam isolados na Assembleia Legislativa. Eles não aderiram aos blocos liderados pelo PMDB e PSDB e correm o risco de serem excluídos das comissões da Assembleia.

Na semana passada Felipe Orro chegou a se reunir com Eduardo Rocha para tentar fechar, mas não finalizou o acordo. Ele justifica que há uma orientação do partido para não fechar com o bloco para garantir autonomia.

“A direção do partido não quer para que a gente tenha bancada. Para não ficar igual o ano passado: sem líder e sem bancada. Depois você fica amarrado e o bloco (do PMDB) já tem o líder, que é o Eduardo Rocha”, justificou.

Apesar de apresentar o partido como dificuldade, o deputado não descarta a adesão. Para isso, quer pelo menos ser indicado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), considerada a mais importante da Assembleia. É por ela que passam todos os projetos da Assembleia.

Se não aderir a nenhum bloco, o PDT ficará fora das comissões, porque não tem o número mínimo de deputados, que é de quatro. Mantidos os blocos, o grupo liderado pelo PSDB fica com duas vagas, o liderado pelo PMDB com duas e o PT com uma. Orro e Takimoto ficam sem vaga nas comissões e não devem contar com solidariedade, pelo menos do PMDB. Eduardo Rocha já avisou que se a dupla não aderir ao bloco não receberá doação de vagas, como acontecia em outros anos. 

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