Petista é opção para

O deputado (PT) também está entre os pré-candidatos a prefeito de Campo Grande. Ele ainda depende de um debate no partido, mas está disposto, caso a maioria o aprove, a ser candidato, tendo como missão ultrapassar a barreira criada entre parte da população e o PT, movida por escândalos e prisões.

“A população vai avaliar os candidatos e um dos critérios que vai ter mais peso é a questão da ética. Um nome que não tenha envolvimento com denúncia. Nos últimos anos a população viu um cenário com políticos presos ou envolvidos em denúncia de corrupção. O eleitor vai escolher uma pessoa íntegra, que não tenha mancha de corrupção”, analisou.

Além da questão ética, o deputado destaca a necessidade de um projeto de recuperação da cidade, após trocas de prefeitos. “Os dois deixaram muito a desejar. O Alcides Bernal (PP) não estabeleceu aliança para governar. Precisa de alguém com capacidade para conversar, dialogar com a sociedade e com os partidos políticos, de uma pessoa equilibrada”, pontuou.

O deputado, que já foi secretário de Educação, entende que a experiência é levada em conta, mas considerando o cenário atual, prevê que uma pessoa com perfil honesto terá mais sucesso que os demais.

Kemp não acredita que o candidato apoiado por Reinaldo Azambuja (PSDB) terá muita vantagem sobre os demais. A avaliação leva em conta a decepção com o primeiro ano do PSDB no governo. “Não apresentou nada de novo. Não estabeleceu uma marca da administração. Prometeu não aumentar impostos e aumentou. O eleitor do Azambuja está revoltado”, declarou.

Além de Kemp, o PT tem como pré-candidatos os deputados Amarildo Cruz e Cabo Almi e o presidente estadual do partido, ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi. Zeca do PT era a primeira opção, mas desistiu.