Câmara está parecendo ‘mercadão’ da Dilma e do Lula, diz Marun

Com saída do PMDB, siglas de apoio querem ocupar ministérios

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Com saída do PMDB, siglas de apoio querem ocupar ministérios

Após o rompimento oficial do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, da base do governo Dilma Roussef e com isso, a previsão de saída dos sete ministros peemedebistas dos cargos, o Câmara Federal se tornou um “mercadão” da Dilma e do Lula para ocupar as vagas nos ministerios, entre os partidos de apoio a presidente. Essa informação foi dada pelo deputado federal Carlos Marun (PMDB).

“Está parecendo um escambo quando se passa na frente. È o mercadão da Dilma e do Lula. Cheio de gente querendo os cargos que devem surgir. A população precisa reagir. Toda a sociedade tem que reagir a toda essa situação. O nosso rompimento foi bem pensando e decidido com total certeza de ser melhor para o país. A decisão de romper foi unânime como esperava e de fato os governistas não comparecem, como já era esperado pro ainda estarem nos cargos”, disse Marun.

Sobre as saídas dos ministros do PMDB, o parlamentar afirmou que até o dia 12 de abril todos não deixaram o governo, o partido irá tomar medidas de expulsão da sigla. “O nosso prazo é o dia 12, que completa um mês da convenção Nacional do PMDB. Se antes disso algum dos seis que ainda não oficializaram a saída disser que não irá sair, iremos já tratar da expulsão. Caso contrário vamos esperar a data limite e iremos fazer isso a partir do dia 13, se não deixarem a base da Dilma. Não tem lógica, após a nossa decisão de romper, termos ministros ao lado da presidente”.

Até o momento somente Henrique Alves, Ministério do Turismo deixou o cargo. Também de acordo com Marun, Helder Barbalho, da Secretaria de Portos, Mauro Lopes, Secretaria de Aviação Civil e Eduardo Braga, de Minas e Energia já sinalizaram que irão deixar a função. Já Celso Pansera, de Ciência, Tecnologia e Inovação, Kátia Abreu, da Agricultura e Marcelo Castro, da Saúde disseram que etão analisando a questão se deixam o cargo ou não.

Ao ser questionado sobre PMDB estar discutindo sobre ministros de Temer e se havia algum de Mato Grosso do Sul sendo sondado para a função, Marun disse que isso ainda não foi debatido. “Pode ser que Temer esteja pensando, mas nós não discutimos essa questão ainda. Até onde eu sei, não está sendo cogitado algum nome de nosso Estado para estas funções”, finalizou o parlamentar.

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