Câmara devolve o equivalente a dois meses de duodécimo à Prefeitura

São R$ 10,2 milhões de volta aos cofres do Executivo

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São R$ 10,2 milhões de volta aos cofres do Executivo

A Câmara Municipal devolveu à Prefeitura de Campo Grande R$ 10,2 milhões referentes ao que restou do duodécimo 2015. A reunião ocorreu na tarde desta segunda-feira (4). Segundo o presidente da Casa de Leis, João Rocha (PSDB), esta foi uma das maiores economias feitas pelos vereadores. No ano passado, por exemplo, a restituição foi de pouco mais de R$ 6 milhões.

O tucano explicou que o montante vai sendo guardado ao longo do ano porque as contas do Legislativo não são constantes. Por isso, há meses em que o dinheiro sobra, como janeiro, por exemplo. O Executivo repassa mensalmente R$ 5,4 milhões, totalizando R$ 64,8 milhões anuais.Câmara devolve o equivalente a dois meses de duodécimo à Prefeitura

“Em um mês, de repente, não há muito gasto como em janeiro, então temos a liberdade de administrar (o dinheiro). Essa é a compilação de tudo que foi economizado, na prática são quase dois meses de economia, vamos fazer nossa contribuição, esse é o pensamento”, disse.

Bernal agradeceu a atitude e disse que se fosse possível diminuiria o montante. “Isso é lei não há como o prefeito interferir. Ele (presidente) tem que fechar conta anual dele para ver o que que sobrou para então devolver à prefeitura poderia não ter sobrado, mas sobrou esta devolvendo isso é muito importante. Agradeço a devolução, é de fundamental importância”.

Polêmica – Durante o último final de semana, Rocha alegou que estava com o cheque pronto para devolver ao Executivo, porém não conseguia contato para isso. Bernal, por sua vez, classificou a informação como “inverdade”, ressaltou não ter saído da cidade e não ter sido procurado por ninguém. Depois do desencontro, a Câmara Municipal divulgou que a reunião ocorreria nesta tarde.

À imprensa ambos disseram não haver incomodo entre os poderes e negaram a polêmica gerada. “Não existe resistência tanto é que estamos aqui, este é o primeiro dia útil, não existe resistência. Os dois poderes são independes, não existe hierarquia, nosso lema é trabalhar com harmonia”, explicou o radialista.

Por ano a Prefeitura envia aos vereadores R$ 64,4 milhões para contenção de gastos. Em 2015 pouco mais de R$ 6 milhões foram devolvidos. Do total restituído desta vez R$ 4 milhões são referentes ao INSS e Imposto de Renda dos servidores do Legislativo. O restante será colocado no tesouro municipal para, segundo o prefeito, ser analisado em qual área prioritária será investido.

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