Azambuja tem encontro com Temer na segunda para debater sobre a dívida do estado

Ele irá acompanhado dos demais 26 governadores que estão discutindo este assunto

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Ele irá acompanhado dos demais 26 governadores que estão discutindo este assunto

O Governador Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou em agenda pública na manhã desta sexta-feira (17), que irá se encontrar com o presidente interino da República, Michel Temer (PMDB) na próxima segunda-feira (20). Segundo ele, o próprio chefe do executivo nacional convocou os 27 governadores que estão debatendo sobre a dívida dos estados para discutirem sobre o assunto. Azambuja relatou que espera sair do encontro com um alinhamento sobre o assunto.

O chefe do executivo sul-mato-grossense ressaltou que vai se reunião com demais governadores antes para levarem uma proposta única. “Foi convocada esta reunião ontem. Estamos organizando uma reunião prévia dos 27 governadores em Brasília, com o chefe de lá que vai nos recepcionar, pra levarmos uma proposta única dos 27 estados nesta questão da dívida. Já tem uma proposta nossa, tem uma contra proposta do governo federal e gente espera sair dessa reunião com alinhamento de uma proposta única até pra isso poder ser votado em nível de Câmara e Senado Federal”.

Sobre os conflitos indígenas que estão ocorrendo no Estado, se levaria o tema para o presidente, Azambuja disse que esse assunto está sendo debatido com o Ministro da Justiça. “Esse assunto foi debatido ontem com o Ministro da Justiça já. Ele conhece a realidade e sabe das ações que precisam ser feitas. A gente está aguardando a posição dele. Nessa quinta-feira eu falei três vezes com o Ministro Alexandre Moraes e isso pode avançar pra alguma proposta que a gente possa diminuir a tensão naquela região”. O Governador falou sobre estes temas em entrega de reforma, equipamentos e veículos da Sanesul.

No último dia 9, secretários estaduais de Fazenda e a equipe econômica federal se reuniram para discutir sobre esta dívida dos estados com a União, mas terminou sem consenso sobre a mudança na correção do estoque das dívidas. Segundo o Jornal Valor Econômico, os Estados querem que o estoque de suas dívidas com a União seja corrigido por IPCA mais 4% ao ano e que essa regra seja retroativa até a assinatura dos contratos.

Já o Ministro da Fazenda propôs uma carência escalonada por 18 meses, iniciando em 100% e caindo cinco pontos percentuais ao mês. Essa iniciativa substituiria a proposta inicial da União, que prevê uma carência de 40% por 24 meses. Os governadores pedem uma carência de 100% por 24 meses.

 

 

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